Frio: Manter os idosos seguros?!
A maior parte das pessoas sente frio de vez em quando, principalmente no inverno. Mas o que você pode não saber é que estar muito frio pode realmente provocar problemas de saúde.
Isto é ainda mais válido para a população idosa, que perde calor corporal de forma extremamente rápida; à medida a que envelhecemos, este processo torna-se cada vez mais depressa. As mudanças que ocorrem no nosso corpo com o envelhecimento podem até dificultar a identificação da sensação de frio, o que pode ser um problema grave.
Um resfriado pode tornar-se numa complicação de saúde antes que o idoso sequer se aperceba – é a chamada hipotermia. No contexto em que vivemos, de pandemia pela COVID-19, evitar idas ao hospital é ainda mais necessário.
O que é a hipotermia?
Este é o processo em que a temperatura corporal atinge níveis muito baixos. Para os mais velhos, ter menos de 35 o pode acarretar outras complicações como ataques cardíacos, danos ao nível do fígado e dos rins, entre outros.
Andar na rua nos dias mais gélidos, como aqueles que agora vivemos em que a neve e geada são bem visíveis, ou ter a casa excessivamente fria pode levar a episódios de hipotermia.
Mantenha sempre os idosos a seu cuidado longe de locais com baixas temperaturas e não deixe de prestar atenção ao termómetro. Assim poderá evitar entrar num estado de hipotermia.
Mantenha a casa quente
Viver num espaço frio pode causar este problema. Além de poder utilizar aquecedores, ar condicionado ou outros equipamentos de climatização, além de lareiras ou salamandras, usar roupas quentes é também muito importante.
Preste especial atenção aos seniores com problemas prévios de saúde. Feche bem as portas e tente minimizar ao máximo as correntes de ar frias que podem advir de brechas nas janelas. Tente manter uma temperatura constante entre os 20 0 e os 23 0 .
Para os idosos que vivem sozinhos, pode ser uma dificuldade acrescida notar se está demasiado frio – tal como já referimos, a hipotermia pode surgir sem que a pessoa se aperceba, sentido apenas tonturas, sonolência ou alguma confusão mental.
Para evitar gastos de energia e manter o ambiente acolhedor, feche a porta de todas as divisões que não estiverem a ser usadas. Pode utilizar sacos de areia ou toalhas enroladas junto à soleira das portas para evitar a entrada de ar frio.
Certifique-se de que não está a perder calor através das janelas; para evitar essa situação, pode manter as cortinas e os estores sempre fechados.
O que vestir e o que comer
As roupas devem ser adequadas à época do ano em que estamos, por isso devem ser quentes, mesmo estando dentro de casa se estiver frio. Pode sempre usar cobertores ou mantas, meias e chinelos de inverno.
Durante o sono, os cuidados não devem ser descurados. É muito importante usar calças e camisolas de pijama compridas, meias de materiais quentes como lã, colocar mais cobertores ou lençóis mais quentes.
Comer de forma adequada também é de extrema relevância. Manter um peso saudável ajuda a manter uma temperatura corporal estável – devido à gordura, que ajuda o corpo a manter-se quente.
Beber bastante água e evitar as bebidas alcoólicas é a regra que se deve manter todo o ano e não apenas nos meses mais frios! O álcool pode até levar a uma diminuição da temperatura do corpo.
Se está numa situação de solidão ou conhece algum idoso que viva sozinho, é importante garantir que há sempre alguém disponível para se certificar de que está tudo bem. Peça ajuda a familiares, amigos, vizinhos ou até às autoridades – o Programa Apoio 65, da GNR, identifica idosos isolados e apoia-os.
Por último e muito importante: tenha muito cuidado com os aquecedores dentro de casa. Apesar de serem uma ótima ajuda, é muito importante desligar qualquer aparelho eletrónico ou a gás e apagar lareiras, braseiros ou salamandras antes de dormir – além de evitar curto-circuitos e potenciais incêndios, também se pode evitar intoxicações por monóxido de carbono.
Veja também estas dicas:
- Use roupa por camadas (duas ou três camisolas e um casaco, meias-calças e calças por cima. Esta é a melhor forma de se manter quente, devido ao ar que circula entre as mesmas.
- Proteger a cabeça e o pescoço é o primeiro passo para manter a temperatura corporal.
- Se estiver a nevar ou a chover, use um casaco impermeável.
- Caso molhe a sua roupa, troque-a assim que possível por peças limpas e secas.
Doenças, medicamentos e o tempo mais frio
Algumas doenças associadas podem impedir que o corpo mantenha uma temperatura estável.
Distúrbios da tiroide, diabetes, Parkinson e artrite são alguns dos problemas que podem contribuir para isto, mas também a perda de memória – pois pode levar a que a pessoa saia para a rua sem a roupa adequada.
Fale sempre com o seu médico sobre estas e outras doenças, de modo a prevenir a hipotermia.
Tomar determinados medicamentos e não ter uma vida ativa também pode alterar a temperatura corporal. Fale sempre com o seu profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento!
Para ter a certeza, pode também perguntar-lhe acerca de:
- sinais de hipotermia, no seu caso ou da pessoa que tem a seu cuidado, a que se deve prestar atenção;
- doenças pré-existentes e toma de medicação que contribuam para uma baixa temperatura corporal;
- formas de manter uma atividade física mesmo quando está frio na rua.
Os sinais de alerta
Por vezes, torna-se difícil dizer se uma pessoa está efetivamente a sofrer de hipotermia. É por isso muito relevante procurar pistas que o consigam confirmar. A casa está demasiado fria? A pessoa está vestida de acordo com a estação mais fria do ano em Portugal? Nota que o falar está mais lento, até arrastado, ou que a pessoa está a ter dificuldade em manter-se equilibrada?
Pode fazer estas perguntas a si mesmo ou mesma e pedir ajuda a tempo! Não se esqueça que esta afeção pode causar confusão mental – daí a importância de se manter em contacto com amigos, familiares ou vizinhos.
Em regra, os primeiros sinais de hipotermia são:
- mãos e pés frios;
- cara inchada;
- palidez geral;
- tremores (mas não em todos os casos);
- falar arrastado ou mais lento que o normal;
- sonolência;
- sentimento de raiva ou confusão.
Sinais avançados:
- movimentos lentos, dificuldades de locomoção, cambalear;
- braços rígidos ou com espasmos, bem como nas pernas;
- batimento cardíaco baixo;
- respiração lenta;
- desmaios ou perda de consciência.
Ligue para o 112 se estiver ou estiver com alguém que apresente estes sinais!
Depois de telefonar, pode fazer o seguinte:
- Mova a pessoa com cuidado para um local mais quente.
- Embrulhe a pessoa num cobertor quente, toalhas ou casacos. Até a sua temperatura corporal é uma ajuda.
- Ofereça uma bebida quente à pessoa, mas evite álcool e a cafeína.
- Não esfregue os braços ou as mãos da pessoa!
- Não arrisque: não dê banho à pessoa em hipotermia.
- Não utilize cobertores ou toalhas elétricas.
- Ida às urgências e tratamento.
Nos centros de emergência, os profissionais de saúde podem utilizar um aparelho específico para medir temperaturas corporais baixas. O aquecimento pode ser feito de dentro para fora, com a administração de fluidos através de um procedimento intravenoso. A recuperação depende de quanto tempo esteve o paciente exposto ao frio e a sua condição geral de saúde.
Frio: Manter os idosos seguros?!
/0 Comentários/in Ajudas Técnicas- Mobilidade, Apoio domiciliário a idosos, Saúde /by advertuFrio: Manter os idosos seguros?!
A maior parte das pessoas sente frio de vez em quando, principalmente no inverno. Mas o que você pode não saber é que estar muito frio pode realmente provocar problemas de saúde.
Isto é ainda mais válido para a população idosa, que perde calor corporal de forma extremamente rápida; à medida a que envelhecemos, este processo torna-se cada vez mais depressa. As mudanças que ocorrem no nosso corpo com o envelhecimento podem até dificultar a identificação da sensação de frio, o que pode ser um problema grave.
Um resfriado pode tornar-se numa complicação de saúde antes que o idoso sequer se aperceba – é a chamada hipotermia. No contexto em que vivemos, de pandemia pela COVID-19, evitar idas ao hospital é ainda mais necessário.
O que é a hipotermia?
Este é o processo em que a temperatura corporal atinge níveis muito baixos. Para os mais velhos, ter menos de 35 o pode acarretar outras complicações como ataques cardíacos, danos ao nível do fígado e dos rins, entre outros.
Andar na rua nos dias mais gélidos, como aqueles que agora vivemos em que a neve e geada são bem visíveis, ou ter a casa excessivamente fria pode levar a episódios de hipotermia.
Mantenha sempre os idosos a seu cuidado longe de locais com baixas temperaturas e não deixe de prestar atenção ao termómetro. Assim poderá evitar entrar num estado de hipotermia.
Mantenha a casa quente
Viver num espaço frio pode causar este problema. Além de poder utilizar aquecedores, ar condicionado ou outros equipamentos de climatização, além de lareiras ou salamandras, usar roupas quentes é também muito importante.
Preste especial atenção aos seniores com problemas prévios de saúde. Feche bem as portas e tente minimizar ao máximo as correntes de ar frias que podem advir de brechas nas janelas. Tente manter uma temperatura constante entre os 20 0 e os 23 0 .
Para os idosos que vivem sozinhos, pode ser uma dificuldade acrescida notar se está demasiado frio – tal como já referimos, a hipotermia pode surgir sem que a pessoa se aperceba, sentido apenas tonturas, sonolência ou alguma confusão mental.
Para evitar gastos de energia e manter o ambiente acolhedor, feche a porta de todas as divisões que não estiverem a ser usadas. Pode utilizar sacos de areia ou toalhas enroladas junto à soleira das portas para evitar a entrada de ar frio.
Certifique-se de que não está a perder calor através das janelas; para evitar essa situação, pode manter as cortinas e os estores sempre fechados.
O que vestir e o que comer
As roupas devem ser adequadas à época do ano em que estamos, por isso devem ser quentes, mesmo estando dentro de casa se estiver frio. Pode sempre usar cobertores ou mantas, meias e chinelos de inverno.
Durante o sono, os cuidados não devem ser descurados. É muito importante usar calças e camisolas de pijama compridas, meias de materiais quentes como lã, colocar mais cobertores ou lençóis mais quentes.
Comer de forma adequada também é de extrema relevância. Manter um peso saudável ajuda a manter uma temperatura corporal estável – devido à gordura, que ajuda o corpo a manter-se quente.
Beber bastante água e evitar as bebidas alcoólicas é a regra que se deve manter todo o ano e não apenas nos meses mais frios! O álcool pode até levar a uma diminuição da temperatura do corpo.
Se está numa situação de solidão ou conhece algum idoso que viva sozinho, é importante garantir que há sempre alguém disponível para se certificar de que está tudo bem. Peça ajuda a familiares, amigos, vizinhos ou até às autoridades – o Programa Apoio 65, da GNR, identifica idosos isolados e apoia-os.
Por último e muito importante: tenha muito cuidado com os aquecedores dentro de casa. Apesar de serem uma ótima ajuda, é muito importante desligar qualquer aparelho eletrónico ou a gás e apagar lareiras, braseiros ou salamandras antes de dormir – além de evitar curto-circuitos e potenciais incêndios, também se pode evitar intoxicações por monóxido de carbono.
Veja também estas dicas:
Doenças, medicamentos e o tempo mais frio
Algumas doenças associadas podem impedir que o corpo mantenha uma temperatura estável.
Distúrbios da tiroide, diabetes, Parkinson e artrite são alguns dos problemas que podem contribuir para isto, mas também a perda de memória – pois pode levar a que a pessoa saia para a rua sem a roupa adequada.
Fale sempre com o seu médico sobre estas e outras doenças, de modo a prevenir a hipotermia.
Tomar determinados medicamentos e não ter uma vida ativa também pode alterar a temperatura corporal. Fale sempre com o seu profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento!
Para ter a certeza, pode também perguntar-lhe acerca de:
Os sinais de alerta
Por vezes, torna-se difícil dizer se uma pessoa está efetivamente a sofrer de hipotermia. É por isso muito relevante procurar pistas que o consigam confirmar. A casa está demasiado fria? A pessoa está vestida de acordo com a estação mais fria do ano em Portugal? Nota que o falar está mais lento, até arrastado, ou que a pessoa está a ter dificuldade em manter-se equilibrada?
Pode fazer estas perguntas a si mesmo ou mesma e pedir ajuda a tempo! Não se esqueça que esta afeção pode causar confusão mental – daí a importância de se manter em contacto com amigos, familiares ou vizinhos.
Em regra, os primeiros sinais de hipotermia são:
Sinais avançados:
Ligue para o 112 se estiver ou estiver com alguém que apresente estes sinais!
Depois de telefonar, pode fazer o seguinte:
Nos centros de emergência, os profissionais de saúde podem utilizar um aparelho específico para medir temperaturas corporais baixas. O aquecimento pode ser feito de dentro para fora, com a administração de fluidos através de um procedimento intravenoso. A recuperação depende de quanto tempo esteve o paciente exposto ao frio e a sua condição geral de saúde.
Dor no cóccix o que é?
/0 Comentários/in Ajudas Técnicas- Mobilidade, Apoio domiciliário a idosos, Saúde /by advertuDor no cóccix o que é?
A dor no cóccix, é um problema que atinge o osso do cóccix, que é um pequeno osso, o último da coluna vertebral, articulado ao sacro formando a articulação sacro-coccígea.
Possui vários ligamentos, responsáveis por manter a sua posição e também músculos que ajudam na sua mobilidade e que o relacionam com o esfíncter anal e bexiga.
Os sintomas mais frequentes são:
Tratamentos:
– Os tratamentos de fisioterapia podem ajudar a diminuir a dor e a inflamação do cóccix, a relaxar, a melhorar a força muscular e a flexibilidade.
– As compressas de gelo podem dar uma ajuda importante no período de recuperação devido ao seu efeito anti-inflamatório e de alívio da dor. Podem ser aplicadas 3 a 5 vezes por dia, durante 20 minutos.
As compressas ou bolsa de água quente também podem ser utilizadas como medida para ajudar a aliviar a dor. O fisioterapeuta pode recomendar o contraste entre a aplicação local de compressas de gelo seguida da quente.
– A acupuntura, devido a seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, pode ser usada no alívio das dores coccígeas.
Existem várias almofadas ou assentos ortopédicos que podem ajudar a aliviar a dor no cóccix. A escolha da almofada deve ser orientada por um profissional de saúde como o médico, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou ortoprotésico que vai avaliar as características do utilizador e recomendar a melhor almofada, que para além de aliviar a pressão na região do cóccix deve proporcionar um melhor posicionamento e postura na posição de sentado.
Em situações mais graves de doentes com dor crónica no cóccix pode ser recomendado o uso de um colchão ortopédico que ajude a aliviar a dor e a pressão da região sacro-coccigea proporcionando o melhor posicionamento e conforto quando o doente estiver deitado na cama.
Medicação
O médico poderá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para a dor no cóccix. Em situações em que exista infeção poderá também ser prescrito antibiótico. Nunca recorra à auto-medicação.
Cirurgia
Em casos, como lesões graves ou quisto pilonidal, pode ser necessária cirurgia para solucionar a dor no cóccix.
Os Auxiliares à mobilidade!
/0 Comentários/in Ajudas Técnicas- Mobilidade, Apoio domiciliário a idosos, Saúde /by advertuOs Auxiliares à mobilidade!
Os dispositivos auxiliares à mobilidade são concebidos para ajudar as pessoas que têm problemas em
deslocar-se e ter maior liberdade e independência.
Normalmente, as pessoas com deficiências ou os idosos que correm risco acrescido de cair, muitas vezes
escolhem utilizar ajudas de mobilidade.
Estes dispositivos proporcionam vários benefícios a quem os utiliza, incluindo maior independência,
redução do nível de dor, maior confiança e autoestima.
Existe uma grande diversidade de dispositivos de mobilidade para satisfazer as necessidades especificas
de cada pessoa, como bengalas , muletas, andarilhos, cadeiras de rodas , scooters e elevadores de escadas, entre outros.
Muitos idosos utilizam um andarilho desdobrável para os ajudar a moverem-se de forma mais segura e
independente. Mas aprender a utilizar corretamente um andarilho requer alguma prática, dado que os
movimentos nem sempre são intuitivos.
O mesmo se aplica a outros auxiliares de mobilidade. Mais importante ainda, a utilização incorreta de
um andarilho ou de um auxiliar de marcha pode de facto aumentar o risco de queda ou as dores no
corpo.
É necessário ajustar o aparelho à altura correta, como caminhar usando o aparelho, como sentar e ficar
de pé em segurança com o dispositivo, e partilhar a segurança geral, o que faz e o que não faz. A
utilização correta de um dispositivo exigirá sempre alguma prática.
Por exemplo, saber usar corretamente uma bengala não é tão óbvio como parece. Muitos idosos usam
bengalas para melhorar o equilíbrio, obter apoio e reduzir o seu risco de quedas.
Mas usar uma bengala incorretamente pode causar complicações e aumentar o risco de queda. A
utilização da técnica correta mantém o idoso seguro e ajuda-o a obter o máximo benefício da sua
bengala.
As instruções do médico, enfermeira ou fisioterapeuta podem ser também uma grande ajuda para mostrar ao
idoso a melhor forma de usar os dispositivos.
Muitas pessoas idosas usam os seus móveis para se agarrarem quando andam em casa. Agarram-se ao
sofá ou à bancada, ou mesmo às paredes.
Como estão em casa, sabem onde tudo está, e isso faz com que se sintam mais seguros. No entanto,
quando saem de casa, podem encontrar mais desafios porque não sabem onde as coisas estão para se
agarrarem e para se equilibrarem, arriscando-se assim a cair e a magoarem-se.
Por vezes, os idosos também arrastam os pés, o que pode facilmente provocar quedas. Também podem
caminhar de forma diferente a coxear ou favorecendo um dos lados do corpo.
Mesmo que possam caminhar sem cair, correm o risco de causar desequilíbrios musculares, e isso pode
fazer com que surjam dores no corpo.
Desta forma, os dispositivos auxiliares à marcha, podem ser uma ajuda muito importante e saber utilizá-
los é fundamental.
Sinais de Stress nos Idosos ?! Como minimizar?
/0 Comentários/in Ajudas Técnicas- Transferências, Apoio domiciliário a idosos, Saúde /by advertuQuais são os sinais precoces de stress nos idosos?
Por vezes o stress passa despercebido simplesmente porque tendemos a estar habituados a
esta forma de estar. É uma condição familiar, e em muitas ocasiões parece inevitável.
Mas quando podemos ver o stress como um processo evolutivo e compreender que o stress
não tem de estar sob controlo, podemos tomar medidas e ajudar os idosos a fazê-lo também.
Quando também nos familiarizarmos com um estado de relaxamento e presença a cada
momento, os momentos de stress tornar-se-ão mais percetíveis e será necessária uma atenção
proactiva para o problema.
Os cuidadores, poderão observar as formas de estar de um idoso de dia para dia e anotar
quaisquer mudanças. Ao tomar nota do seu bem-estar e comportamentos gerais é importante
prestar particular atenção a fatores específicos.
Estes são alguns exemplos a que se deve estar atento:
Como se pode ajudar a minimizar o stress para os idosos?
Tal como com outras experiências emocionais poderosas, o stress pode por vezes parecer
tomar o lugar principal e estar no controlo de tudo.
Ajudar o idoso a afastar-se e olhar para a experiência de stress como algo que vai passar em
vez de ficar preso no seu interior, pode ajudar o stress a ser ultrapassado e dominado.
O primeiro passo é aceitar e reconhecer que o stress é uma parte natural da vida.
Depois é conhecer os fatores de stress e como são esses sinais de stress para o idoso, porque o
que é stressante para uma pessoa não é necessariamente stressante para outra.
Saber como são os sinais de stress e onde eles ocorrem no corpo pode ser extremamente útil.
Pode ser uma tensão nas costas ou pescoço ou uma perturbação no estômago.
Sentir os músculos do rosto tenso ou os dentes a apertar, são outros exemplos. Reconhecer
a sensação e onde ela se encontra no corpo permite trabalhar essa mesma sensação no
sentido de a desanuviar.
Outro componente importante é identificar o que causou o stress. Reconhecer os estímulos e
as respostas emocionais, comportamentais e físicas que o idoso tem ao stress é crucial.
Só então se poderá tomar medidas e fazer alterações para mitigar o stress. Haverá sempre
alguma forma de stress nas nossas vidas, mas o objetivo é mantê-lo controlável.
Finalmente, quando se trata da prevenção, pode ser diferente para todos os idosos. Para
alguns, pode significar dormir mais, fazer exercício físico regular ou tomar vitaminas, enquanto
outros podem beneficiar da reflexão, atenção e aceitação.
Não importa como ou o que se opte por fazer para mitigar o stress, a prevenção diária é
fundamental. Identificar as fontes de stress pode ser incrivelmente útil, uma vez que
transforma esta experiência, de outro modo esmagadora, numa relação de causa e efeito mais
tangível.
Orientar os idosos para verem que a tomada de medidas em torno das suas causas de stress
pode ser um método direto de dissolução do próprio stress.
Uma maior consciencialização e a utilização de técnicas de relaxamento podem na realidade
tornar-se partes significativas das capacidades de um idoso para alívio do stress e melhor
qualidade de vida em geral.
A criação de rotinas diárias para praticar o relaxamento em conjunto com familiares ou
cuidadores é uma ótima forma de reiniciar o processo do stress e de como lidar com ele.
Isto pode envolver uma rotina suave de yoga que se pode fazer a partir de uma cadeira, uma
meditação guiada para atrair o foco para o momento presente, ou um diário para ajudar o
idoso a partilhar as suas experiências e sentimentos.
Dar passeios na natureza também pode ser um alívio do stress e ajudar a chamar a atenção
para a positividade à volta.
Quedas?
/0 Comentários/in Ajudas Técnicas- Mobilidade, Ajudas Técnicas- Transferências, Apoio domiciliário a idosos, Mobiliário Geriátrico, Produtos Ortopédicos, Saúde /by advertuQuedas?
À medida que as pessoas envelhecem, perdem normalmente equilíbrio, força, mobilidade e
flexibilidade, o que aumenta o risco de quedas.
As mudanças físicas graduais do envelhecimento contribuem para um maior risco de queda
para os mais velhos.
Depois de um idoso cair uma vez, a probabilidade de cair novamente duplica, o que significa
que há mais de 50% de probabilidade de uma segunda queda.
Esta situação é preocupante porque as quedas são uma das principais causas de perda de
independência e capacidade para os idosos.
É por isso que é importante que as pessoas mais velhas façam regularmente exercícios que se
concentrem na melhoria destas áreas funcionais. O mais importante é que o idoso não caia
nem se magoe enquanto se exercita.
O mais importante é que o idoso possa fazer exercícios que ajudam a sua saúde, mas de uma
forma segura e o mais confortável possível.
Nos idosos, as quedas causam tipicamente fraturas na anca e lesões na cabeça. São também a
principal causa de morte por lesão, muitas vezes por traumatismo craniano.
Mesmo que uma lesão não seja fatal, as quedas têm graves consequências a longo prazo para
os idosos porque os seus corpos normalmente não são capazes de recuperar totalmente.
Incentivar o exercício seguro e regular para construir força, equilíbrio e flexibilidade, fazer
check-ups regulares com o médico e oftalmologista para detetar problemas precocemente,
são outras medidas importantes.
Além disso, utilizar corretamente andarilhos e bengalas devidamente equipados, usar sapatos e chinelos confortáveis de apoio e
devidamente equipados com sola antiderrapante, é fundamental.
Por tudo isto é muito importante que os idosos façam exercício regularmente para reduzir o
risco de queda. Os exercícios simples em casa aumentam o equilíbrio e a força para os
movimentos que o idoso necessita para as atividades diárias.
Estas atividades físicas podem ser facilmente realizadas em casa utilizando objetos domésticos
como mesas e cadeiras para apoio ou apenas o corpo.
Deve-se também garantir que a pessoa idosa é suficientemente estável e forte para lidar com
os exercícios antes de iniciar esta rotina regularmente.
O objetivo principal é providenciar a segurança necessária para que o idoso se possa exercitar à
vontade e alcance o bem-estar que necessita.
Juntos Valorizamos a Vida!
Arritmia cardíaca
/0 Comentários/in Mobiliário Geriátrico, Produtos Ortopédicos, Saúde /by advertuArritmia cardíaca
Uma grande parte das pessoas experimenta uma palpitação cardíaca ou uma mudança no seu
batimento cardíaco em algum momento das suas vidas.
Todos os batimentos cardíacos irregulares resultam de algum tipo de anomalia elétrica no
sistema cardiovascular, e é necessária uma avaliação por um cardiologista para interpretar a
causa da irregularidade.
Em Portugal, em média, cerca de 10 mil pessoas sofrem de morte súbita cardíaca anualmente,
muitas vezes provocada por arritmia.
Esta situação ocorre com mais frequência nas faixas etárias mais velhas, no entanto também
pode afetar jovens que tenham uma doença cardíaca que não foi diagnosticada e não
apresenta sintomas.
O que é a arritmia cardíaca?
Arritmia benigna
Estas alterações dos batimentos cardíacos podem desaparecer espontaneamente, podendo
ser facilmente controlado com medicamentos receitados pelo médico e com a prática de
atividades físicas regulares.
No entanto, deve haver consultas periódicas com o cardiologista para que sejam realizados
exames cardíacos periódicos para verificar a atividade do coração.
Arritmia maligna
As alterações não desaparecem espontaneamente e pioram com o esforço ou prática de
exercícios físicos, podendo levar à morte caso não seja tratada de forma rápida e adequada.
Quais as causas?
As causas que contribuem para o desenvolvimento de arritmias são muito variadas e podem
ser iguais aos sintomas de outras doenças.
Algumas das causas que podem desencadear arritmias são:
Qual é o tratamento?
O tratamento da arritmia vai sempre depender da causa que a originou, mas o objetivo
principal é controlar ou eliminar os batimentos cardíacos irregulares, quer sejam lentos ou
rápidos ou um misto. Assim, o tratamento vai depender do diagnóstico estabelecido pelo
médico.
Os tipos de tratamento usados são:
Choque elétrico, cardioversão elétrica ou desfibrilação
Tem como função reorganizar o ritmo cardíaco em alguns tipos de arritmias mais urgentes.
Medicamentos
Os medicamentos são indicados pelo cardiologista para controle dos sintomas e regularização
dos batimentos cardíacos.
Implantação de pacemaker
É um aparelho constituído por uma bateria de longa duração que tem como função assumir o
comando do coração conforme a programação determinada pelo médico. Ajuda a controlar os
ritmos cardíacos anormais.
O pequeno dispositivo é colocado debaixo da pele, perto da clavícula, num procedimento
cirúrgico simples. Um fio isolado estende-se desde o dispositivo até ao coração, onde está
permanentemente ancorado.
Se o pacemaker detetar um ritmo cardíaco anormal, emite impulsos elétricos que estimulam o
coração a bater a um ritmo normal.
Cardioversor-desfibrilhador implantável (CDI)
Este dispositivo é recomendado quando o batimento cardíaco é perigosamente rápido ou
irregular na metade inferior do coração.
É colocado debaixo da pele no peito com o objetivo de detetar e terminar ritmos cardíacos
irregulares graves, que tenham origem nos ventrículos do coração, como é o caso da arritmia.
É frequentemente implantado para prevenção de morte súbita cardíaca.
Um CDI é uma unidade alimentada por bateria que é implantada sob a pele perto da zona da
clavícula. Um ou mais fios com ponta de elétrodo do CDI passam através das veias até ao
coração.
Este aparelho faz a monitorização contínua do ritmo cardíaco e se detetar um ritmo cardíaco
anormal, envia choques de baixa ou alta energia para repor o coração a um ritmo normal.
O dispositivo não impede a ocorrência de um ritmo cardíaco anormal, mas trata-o caso ocorra.
Cirurgia
Em alguns casos, a cirurgia pode ser o tratamento recomendado para as arritmias cardíacas.
Existem vários tipos de cirurgia que podem ser aplicados:
Procedimento de labirinto
O cirurgião faz uma série de incisões cirúrgicas no tecido do coração na metade superior do
coração para criar um padrão ou labirinto de tecido cicatrizado. Como este tecido não conduz
eletricidade, interfere com os impulsos elétricos irregulares que provocam alguns tipos de
arritmia.
Cirurgia de bypass coronário
Este procedimento cirúrgico tem como objetivo melhorar o fluxo de sangue para o coração.
Cirurgia de cauterização ou ablação
É feita uma queimadura bastante localizada e precisa, que irá impedir ou dificultar novas crises
de arritmia. O procedimento dura algumas horas, podendo ser necessário anestesia geral.
Em qualquer destes tratamentos as indicações do médico devem ser seguidas à risca, para
evitar complicações ou efeitos nefastos.
Qual a prevenção da arritmia cardíaca?
A principal estratégia para prevenir a ocorrência de arritmias cardíacas é a redução do stress
e adotar um conjunto de práticas que possam atenuar os fatores de risco, como por
exemplo:
Um coração saudável é essencial para viver uma vida longa e feliz, fazendo tudo o que é do
agrado pessoal e passando o tempo com a família e amigos.
É importante falar com o médico caso se manifestem estes sintomas, mesmo que pareçam
insignificantes, porque as doenças e outras condições não tratadas podem evoluir para
problemas de saúde mais graves e, muitas vezes, intratáveis ou mesmo fatais.
Na AudazAjuda, existe uma gama completa de produtos e serviços que dão uma ajuda
importante no apoio e no conforto a quem sofre de arritmias ou problemas cardíacos,
disponibilizando cuidados de saúde ao domicilio e produtos de apoio para comprar ou alugar.
Os nossos profissionais de saúde e mobilidade encontram as melhores soluções para cada caso
específico. Temos também disponível uma linha de apoio de enfermagem 24h/dia 365 dias do
ano.
Lombalgia
/0 Comentários/in Mobiliário Geriátrico, Produtos Ortopédicos, Saúde /by advertuLombalgia: Dores na região lombar do lado esquerdo ou direito
Sente dores nas costas, na região lombar do lado esquerdo ou direito? Tem dor nos rins ou
dores na coluna que vai irradiando para as pernas? Descubra neste artigo se são sintomas da
lombalgia!
Saiba o que fazer para aliviar a dor na coluna lombar e como tratar da maneira mais adequada.
A lombalgia é a principal causa de dor em Portugal e, quando crónica, tem um forte impacto
na qualidade de vida das pessoas. A dor na região lombar pode ter várias causas, que
abordaremos mais adiante, das quais se destacam a fibromialgia, a artite reumatoide, a
espondilite anquilosante, a hérnia discal, entre outras.
Os indicadores disponíveis apontam para que 150 mil portugueses possam sofrer de lombalgia,
sendo que é mais frequente nas mulheres, principalmente após os 40 anos, mas muito mais
prevalente a partir dos 60.
Cerca de 90% das crises de lombalgia resolvem-se em 6 semanas no máximo, apesar de 60%
das pessoas poderem apresentar um novo episódio de dor lombar durante os 2 anos
seguintes.
Pode encontrar na nossa loja online, todo o tipo de produtos de apoio ao tratamento da
lombalgia. Os profissionais da Mais Que Cuidar encontram-se sempre disponíveis para
esclarecer e aconselhar o melhor produto para cada situação e utente.
Em algumas situações em que existem limitações da mobilidade, pode ser necessário o uso
temporário de muletas (canadianas), andarilho ou cadeira de rodas. Neste caso pode fazer
sentido a compra ou aluguer de produtos de apoio na loja AudazAjuda.
Tensão arterial: o que é?
/0 Comentários/in Saúde /by advertuA Pressão Arterial (PA) é a força com que o sangue circula pelo interior das artérias no corpo.
A Hipertensão Arterial (HTA) ocorre quando esta pressão se encontra elevada de forma
crónica.
A PA tem duas medidas:
Sistólica
Aparece em primeiro lugar e mede a força com que o coração se contrai e “expulsa” o sangue
do seu interior.
Diastólica
É o segundo valor e diz respeito à medição da pressão quando o coração relaxa entre cada
batimento.
Valores ideais e de risco da pressão arterial
Tensão arterial baixa
Não há um número específico que defina a pressão sanguínea baixa. Desta forma, pode ser
considerada hipotensão todos os valores de tensão arterial baixa que causem algum tipo de
sintoma, podendo estes surgir quando a pressão arterial é inferior a 90/60mmHg.
Tensão arterial média
Diz-se que uma pessoa tem valores de PA normais quando apresenta ambos os valores abaixo
de 130/85mmHg.
Pré-hipertensão
Quando os valores registados se encontram entre 130-139mmHg de PA sistólica e/ou 85-
89mmHg de PA diastólica, diz-se que os mesmos são normais-altos e, portanto, essa pessoa
apresenta um maior risco de vir a ter HTA.
O conceito de pré-hipertensão funciona como um aviso para quem não leva uma vida
saudável, entenda-se, caso seja fumador, tenha excesso de peso, pratique uma alimentação
desequilibrada, entre outros.
Tensão arterial alta (hipertensão)
Considera-se que uma pessoa é hipertensa quando apresenta, em pelo menos duas ocasiões
diferentes, um dos valores de PA (sistólica ou diastólica) ou ambos, iguais ou superiores a
140/90mmHg, determinados por um profissional treinado e utilizando um aparelho calibrado e
validado.
A HTA define-se por graus, de acordo com os valores de PA encontrados, sendo que os graus
são importantes para definir a gravidade da doença e orientar a sua abordagem.
Medir tensão arterial
A medição da Pressão Arterial (PA) em casa é um complemento importante à medição da PA
no consultório médico, sendo útil na avaliação e controlo da Hipertensão Arterial (HTA). A
medição em ambiente de consulta, pelo médico, mostra como está a PA naquele momento,
embora esta sofra várias oscilações ao longo do dia, sendo influenciada por diversos fatores,
tal como foi visto anteriormente.
A auto-medição da PA em ambulatório, ao fornecer um maior número de medições da PA, em
condições ideais, fora do contexto de consulta, permite ter uma perceção mais fidedigna do
perfil tensional do doente.
Como escolher o aparelho para medição da PA?
Existe uma grande variedade de aparelhos no mercado, embora nem todos sejam
recomendados. É importante o aconselhamento com um profissional de saúde (médico ou
enfermeiro) na seleção do dispositivo mais apropriado.
Na escolha do aparelho para medição da PA ou tensiómetro, deve ter-se em consideração as
seguintes características:
pressupõem a medição no punho ou nos dedos, ainda que colocados junto ao coração,
fornecem valores tensionais pouco credíveis;
constar das informações fornecidas pelo fabricante. Para verificar a lista de aparelhos
validados, consulte www.dableducational.org;
largas) de acordo com o diâmetro do braço;
Idealmente os tensiómetros devem possuir uma memória suficiente para um número
relevante de medições.
Nas lojas AudazAjuda poderá ter um aconselhamento especializado, prestado pelos nossos
profissionais de saúde, que o poderão ajudar na escolha do melhor Medidor tensão arterial
Idosos: Os cuidados com a pele no Verão
/0 Comentários/in Cuidados com a pele no verão /by advertuDurante o processo de envelhecimento a pele sofre algumas alterações tornando-se mais fina, menos hidratada e com elasticidade reduzida. Os idosos têm uma maior dificuldade em manter a temperatura corporal e, por isso, têm mais hipóteses de sofrerem de hipertermia (quando o corpo fica muito quente). Por tal motivo, a pele torna-se mais sensível, necessitando de cuidados especiais, principalmente no verão.
Quais os cuidados a ter?
É importante usar hidratantes apropriados para a pele mais envelhecida, principalmente após o banho do idoso, pois proporcionará mais firmeza e elasticidade à pele. Além disso, ajuda na hidratação e evita que a pele comece a descamar, um fator que pode originar feridas.
No que diz respeito à hidratação da pele dos idosos, a Audaz Ajuda pode ajudar nesse sentido, com o Creme Hidratante ATL ou com o Creme Hidratante ARTMED ECO. A hidratação deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia, ou seja, nos horários de higienização corporal.
Este cuidado não pode ser esquecido e deve estar incluído nos cuidados básicos diários para que sejam evitados problemas futuros na pele do idoso.
É fundamental:
Os prestadores de cuidados poderão ajudar os idosos a cuidar da sua alimentação ao proporcionarem refeições equilibradas e ricas em nutrientes que ajudam a manter não só a saúde da pele, mas também a saúde de um corpo completo. Uma alimentação com boas proteínas, cálcio e colágeno ajuda a repor boa parte de tudo o que é necessário para uma pele saudável.
A alimentação correta garante vitaminas e nutrientes com ações anti-inflamatórias essenciais para a pele, contribuindo para a sua hidratação.
É importante escolher alimentos que possuam mais líquidos, como legumes e frutas. Os responsáveis pelo idoso devem incentivar também a ingestão de água com maior frequência.
A vitamina D é muito importante para a pele, no entanto os raios UVA e UVB são extremamente prejudiciais, principalmente quando se trata de uma pele sensível e com a constante perda natural de colágeno.
É fundamental colocar protetor solar no idoso sempre que este estiver exposto ao sol, principalmente na zona do rosto, braços e pernas. Pois, são os locais mais expostos e que recebem a maior carga de raios prejudiciais para a pele.
A realização de exercício físico no verão deve ser feita nos horários em que o calor seja menos intenso. Isto porque os idosos apresentam uma maior dificuldade em se adaptarem a ambientes com altas temperaturas.
Para além disso, o idoso deve estar sempre acompanhado de uma garrafa de água e utilizar protetor solar.
Os cuidados fundamentais a ter com a pele do idoso devem ser baseados numa rotina previamente estabelecida e com o apoio de uma equipa médica especializada.
A Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.
Fale connosco:
Telefone: 210 936 938
Telemóvel: 936 142 313
E-mail: geral@audazajuda.pt
Cuidados a ter com um idoso vítima de um AVC
/0 Comentários/in Apoio domiciliário a idosos /by advertuNeste artigo será abordado o conceito de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e, posteriormente, os cuidados e recomendações a ter para o auxílio dos idosos após sofrerem esta doença. O processo de reabilitação de um idoso depois de um AVC é provavelmente a parte mais fundamental da sua recuperação.
O que é um AVC?
O Acidente Vascular Cerebral é a principal causa de morte em Portugal. Em todo o mundo, é estimado que uma em cada seis pessoas terá um AVC. A cada segundo que passa, uma pessoa sofre esta enfermidade e a cada seis segundos esta doença é responsável pela morte de alguém.
Um AVC ocorre quando uma determinada região do cérebro deixa de receber sangue, provocando uma paralisia total ou parcial dessa área cerebral. Esta doença acontece de um momento para o outro e sem aviso prévio, no entanto os seus sintomas são praticamente imediatos. Dependendo sempre do local afetado no cérebro, o doente pode apresentar diversos tipos de mazelas, entre as quais:
Existem dois tipos de AVC: Isquémico e Hemorrágico. O primeiro está associado à obstrução de uma artéria ou vaso sanguíneo por um coágulo, que provoca a ausência de oxigénio e de nutrientes no cérebro. Já o segundo acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, devido à alta pressão que é exercida sobre ele, acabando por o sangue se espalhar pela região do cérebro em que se encontra e causar uma hemorragia.
É importante referir que, apesar do AVC Hemorrágico ser o mais letal, cerca de 85% dos AVC que acontecem são do tipo Isquémico. Ao serem deste tipo, é mais provável que exista uma recuperação da doença a 100%.
Os idosos são a faixa etária que corre mais risco de sofrer sequelas desta doença. Para além deste grupo, pessoas diabéticas, hipertensas e que consumam alimentos muito gordurosos e bebidas alcoólicas também aumentam as chances de desenvolver um AVC.
Quando um idoso sofre desta doença, é bastante comum os familiares optarem por um cuidador pessoal para o auxiliarem em todo o processo de recuperação, sendo este composto por várias fases que vão ser abordadas seguidamente.
Cuidados a ter com um idoso vítima de um AVC
A American Stroke Society, associação americana de derrames, apontou alguns cuidados que devem ser tidos em conta por parte dos cuidadores pessoais na recuperação de um AVC no caso dos idosos. Vamos destacar agora algumas dessas recomendações:
Para além destas recomendações, numa fase inicial, os cuidadores devem ajudar os idosos nas suas tarefas diárias, como escovar os dentes, tomar banho, vestir a roupa e refeições.
Sabemos que cuidar de alguém que sofreu um AVC é uma tarefa complicada e que requer bastante tempo do dia-a-dia de uma pessoa. A Audaz Ajuda conta com uma equipa experiente que o pode auxiliar em todo o processo de recuperação desta doença, de uma forma dedicada e personalizada.
A Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.
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