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Apoio Emocional para Idosos: A Importância do cuidado além do físico

Cuidados Idosos

À medida que envelhecemos, não são apenas os cuidados físicos que se tornam essenciais, mas também o apoio emocional que desempenha um papel crucial em nossa qualidade de vida. Para os idosos, a atenção às suas necessidades emocionais é muitas vezes subestimada, mas é um componente vital para o seu bem-estar global. Neste artigo, exploraremos a importância do apoio emocional para idosos e como os cuidadores podem desempenhar um papel significativo nesse especto fundamental.

 A Solidão na Terceira Idade: Um desafio emocional comum

A solidão é uma realidade frequentemente enfrentada por muitos idosos, especialmente aqueles que vivem sozinhos ou que têm limitações de mobilidade. A perda de amigos, familiares e, por vezes, a incapacidade de participar de atividades sociais pode levar a sentimentos de isolamento. Esse estado emocional pode ter impactos significativos na saúde mental e física dos idosos.

A Importância do apego emocional: conexões que nutrem a alma

A necessidade de conexão emocional não diminui com a idade. Na verdade, ela pode se tornar ainda mais crucial à medida que enfrentamos as complexidades do envelhecimento. O apoio emocional oferece aos idosos um senso de pertencimento, significado e segurança. Cuidadores atentos podem ajudar a construir e manter essas conexões vitais.

Como os cuidadores podem oferecer apoio emocional: estratégias práticas

1 – Comunicação empática:

   – Desenvolva uma escuta ativa para compreender as preocupações e sentimentos do idoso.

   – Seja paciente e demonstre interesse genuíno em suas histórias e experiências.

2 – Promova atividades sociais:

   – Organize encontros familiares ou amigáveis para incentivar interações sociais.

   – Facilite a participação em grupos de interesses comuns.

3 – Estimule o envolvimento em atividades recreativas:

   – Explore hobbies que tragam alegria e satisfação.

   – Participação em eventos culturais ou recreativos pode proporcionar momentos significativos.

4 – Incentive a expressão emocional:

   – Crie um ambiente seguro para que o idoso compartilhe seus sentimentos.

   – Encoraje a expressão através de arte, música ou outras formas criativas.

5 – Esteja atento a sinais de depressão ou isolamento:

   – Observe mudanças no comportamento que possam indicar problemas emocionais.

   – Procure ajuda profissional se necessário.

Ao oferecer apoio emocional, os cuidadores não apenas aliviam a solidão dos idosos, mas também contribuem para a promoção de um envelhecimento saudável e significativo. A atenção às necessidades emocionais, combinada com os cuidados físicos, cria um ambiente de cuidado holístico que respeita e valoriza a dignidade dos idosos. O apoio emocional não é apenas uma responsabilidade, mas uma oportunidade para enriquecer as vidas daqueles que envelheceram com sabedoria e experiência.

Prevenção de Quedas em Idosos: Estratégias para um Ambiente Mais Seguro

Cuidados Idosos

À medida que envelhecemos, a preocupação com a segurança torna-se uma prioridade, especialmente quando se trata da prevenção de quedas em idosos. As quedas podem ter consequências significativas para a saúde e a qualidade de vida dos idosos, sendo, muitas vezes, evitáveis com medidas adequadas. Neste artigo, exploraremos estratégias eficazes para minimizar o risco de quedas em idosos, com especial enfoque em modificações no ambiente doméstico.

1 – Avaliação de Riscos:

Antes de implementar quaisquer alterações, é fundamental realizar uma avaliação completa dos riscos no ambiente doméstico. Identificar áreas potencialmente perigosas, como tapetes escorregadios, fios soltos ou degraus irregulares, é o primeiro passo para criar um ambiente mais seguro.

2 – Iluminação Adequada:

A visão desempenha um papel crucial na prevenção de quedas. Assegure-se de que a iluminação em todos os espaços é suficiente, eliminando áreas de sombra. Utilize lâmpadas de intensidade adequada e instale luzes noturnas em corredores e casas de banho para facilitar a navegação durante a noite.

3 – Adequação do Mobiliário:

A disposição do mobiliário pode impactar significativamente a segurança. Mantenha os corredores desobstruídos, evite tapetes escorregadios e certifique-se de que os móveis não dificultam a circulação. Considere a instalação de corrimãos em corredores e escadas para fornecer apoio adicional.

4 – Calçado Adequado:

Incentive o uso de calçado adequado, com solas antiderrapantes e um ajuste confortável. Certifique-se de que os sapatos são apropriados para diferentes atividades, seja caminhar dentro de casa ou sair para o exterior.

5 – Uso de Equipamentos de Apoio:

Se necessário, introduza o uso de equipamentos de apoio, como bengalas ou andarilhos. Estes dispositivos podem fornecer estabilidade adicional, especialmente em terrenos irregulares ou ao subir escadas.

6 – Exercícios de Fortalecimento e Equilíbrio:

Incorporar rotinas de exercícios específicos para fortalecer músculos e melhorar o equilíbrio é crucial. Consultar um fisioterapeuta ou profissional de saúde pode ser benéfico para desenvolver um programa personalizado.

7 – Monitorização da Medicação:

Alguns medicamentos podem causar tonturas ou desequilíbrio. Certifique-se de que o idoso está ciente dos efeitos colaterais dos seus medicamentos e consulte o médico se houver preocupações.

Conclusão:

A prevenção de quedas em idosos é uma abordagem holística que envolve modificações no ambiente doméstico, a promoção de calçado adequado, a implementação de dispositivos de apoio e a incorporação de práticas de exercício. Ao adotar essas estratégias, podemos criar um ambiente seguro e apoiar os idosos na manutenção da sua independência e qualidade de vida.

Lembre-se sempre de que a segurança é uma jornada contínua. Reavaliar o ambiente regularmente e ajustar as estratégias conforme necessário garantirá um espaço seguro e acolhedor para os idosos desfrutarem da sua vida diária.

Benefícios das poltronas geriátricas para idosos

poltronas_idosos

Muitos idosos têm dificuldades para sentar e levantar de uma cadeira, os problemas de mobilidade e de saúde causadas pelo envelhecimento podem transformar um movimento simples num grande desafio.

As poltronas de elevação e reclinação, ou poltronas ortopédicas ou geriátricas , são poltronas, geralmente motorizadas que permitem levantar da cadeira com um esforço mínimo, e reclinar, para baixo e para trás, para um maior conforto.

É possível ajustar a posição sentada com o toque de um botão, facilitando a mobilização de uma posição sentada para uma posição de pé e vice-versa.

Estes auxiliares ortopédicos não só oferecem um conforto, como também promovem uma melhor postura e circulação sanguínea, que são fundamentais para quem passa por períodos prolongados de tempo na posição sentada.

Quando se passa muito tempo sentado, um dos principais riscos para a saúde é o aumento da pressão e do desconforto. Para muitas pessoas, este desconforto ocorre nas costas. As dores nas costas podem ser extremamente desconfortáveis e difíceis de suportar.

A adaptabilidade destas cadeiras é extremamente eficaz na redução dos sintomas das dores lombares. A ação reclinável da cadeira pode ajudar a aliviar a posição de apoio, tirando a pressão das costas e reduzindo as dores lombares.

As cadeiras geriátricas podem ajudar a manter a independência, melhorar a circulação, reduzir o risco de quedas, evitar danos por pressão e desenvolvimento de feriadas e a manter uma boa postura.

O que são poltronas geriátricas

As poltronas ortopédicas ou geriátricas, são cadeiras reclináveis de repoiso manual ou elétrico, permitindo melhorar e a ajudar a aliviar a pressão na zona do cóccix para evitar o aparecimento de feridas e úlceras de pressão.

Estas poltronas de descanso também ajudam com problemas de circulação, porque a elevação das pernas ajuda a melhorar e contribui para a prevenção de inchaços e úlceras venosas.

As cadeiras elevatórias e reclináveis são geralmente cadeiras de braços ajustáveis, elétricas que sobem e descem sem problemas para proporcionar conforto durante todo o dia.

Permitem maior independência, mobilidade e conforto. Podem ser ajustadas para cadeiras de posição sentada, de pé, reclináveis, de elevação e reclináveis, permitindo um conforto personalizado com o premir de um botão.

Algumas cadeiras permitem inclusive que a pessoa se deite ou se sente numa variedade de posições facilmente, sem ter de se mover da cadeira. Isto é benéfico para a saúde e conforto em geral, reduzindo a inflamação e as dores.

Um dos principais benefícios destas cadeiras é a capacidade de ajudar os idosos a sentarem-se e a levantarem-se com facilidade. Isto pode ser extremamente útil para os idosos que têm problemas com a mobilidade ou problemas de saúde, tais como atrite.

Outro benefício destas cadeiras de elevação e reclináveis é a capacidade de ajudar o idoso a pôr os pés para cima.

Ao elevar as pernas, as cadeiras podem promover uma melhor circulação e ajudar a prevenir mais problemas de saúde. Pernas elevadas e melhor circulação também ajudam a aliviar o inchaço nas pernas, mantendo o conforto do idoso por mais tempo.

Benefícios das poltronas geriátricas para os idosos

Independência

A capacidade para baixar facilmente para um assento confortável e voltar a levantar em segurança é a chave para manter a independência numa idade mais avançada. Não só é mais digno e conveniente ser capaz de sentar e ficar de pé sem ajuda, mas ser capaz de o fazer em qualquer altura é importante. Uma poltrona geriátrica pode ser um fator essencial na manutenção da independência.

Melhorar a circulação sanguínea

Quem passa longos períodos sentado, uma poltrona reclinável de elevação pode ajudar muito a circulação. Ao elevar o apoio para os pés, é possível levantar as pernas, o que, por sua vez, dá à circulação um impulso e reduz qualquer inchaço.

Redução do risco de quedas

Uma poltrona de elevação e reclinável pode ajudar o idoso a levantar-se em segurança movendo o assento para a frente e elevando-o para cima. Isto coloca o idoso numa boa posição para mobilizar os pés e assim reduzir o risco de ocorrência de quedas.

Este movimento também pode ser utilizado em marcha atrás, para ajudar lenta e firmemente a colocar a pessoa de pé e a sentar-se.

Manutenção de uma boa postura

Com o tempo, a má postura pode causar dor e danos nas costas e pescoço. O posicionamento incorreto numa poltrona pode prejudicar o equilíbrio, por exemplo, e pode também provocar dores de cabeça e problemas respiratórios.

Evitar feridas por pressão 

À medida que envelhecemos, a pele vai mudando. As camadas celulares na pele e tecido tornam-se mais finas e a pele torna-se mais frágil e demora mais tempo a recuperar de feridas.

Esta situação torna os idosos mais suscetíveis a desenvolver danos ou feridas na pele por pressão, também designadas por escaras.

É importante ir mudando a posição regularmente para aliviar a pressão das partes mais vulneráveis do corpo. As partes mais suscetíveis são os calcanhares, a base da coluna vertebral, cotovelo, ombros e a parte de trás da cabeça.
Uma poltrona reclinável permite ajustar o ângulo do encosto e do assento. Aliviar a pressão nas proeminências ósseas e nas partes mais frágeis, ajuda a ter mais conforto, porque ficar sentado numa posição durante muito tempo pode ser doloroso.

A acumulação de pressão na parte posterior, nas costas, e mesmo nos cotovelos e tornozelos pode levar a desconforto e a lesões potencialmente graves.

Uma poltrona reclinável de elevação pode ajudar a combater esta situação, fornecendo formas mais fáceis de reposicionamento.

Particularmente úteis para utilizadores idosos ou deficientes com baixa mobilidade, as poltronas reclináveis de elevação permitem a um utilizador sentado encostar-se e elevar as pernas, aliviando assim a pressão em áreas vulneráveis.

Evitar dores nas costas

As poltronas podem também ajudar a aliviar as dores nas costas, facultando uma solução de assento confortável que apoia uma postura correta e ajuda a diminuir as dores nas costas e ajudando ao alinhamento da coluna vertebral através de almofadas de apoio postural.

O posicionamento flexível de uma poltrona reclinável de elevação ajuda a aliviar as dores de costas pré-existentes e a evitar o agravamento.

 

A pele do idoso

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A pele do idoso carece de cuidados específicos, uma vez que, à medida que a pele envelhece, torna-se menos capaz de desempenhar as suas funções de barreira. É por isso que os cuidados com a pele do idoso são essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar.

A pele do idoso é frequentemente seca, consequência da perda natural de lípidos ao longo da idade, mas também da tendência para reduzir os cuidados diários com a pele.

Uma vez que a pele terá a sua função de barreira comprometida, esta estará menos robusta quando exposta a irritantes, tais como sabões ou sabonetes, géis de banho e ainda detergentes utilizados na lavagem da roupa.

A escolha dos produtos a utilizar, principalmente em idades mais avançadas deve então ser criteriosa.

Quais as consequências da falta de cuidados com a pele do idoso?

O sintoma mais comum é o desconforto e sensação de prurido (comichão) na pele. No entanto, a pele seca pode causar outros problemas em idosos.

Este tipo de secura severa e prolongada pode criar problemas de saúde adicionais, como eczema, erupções cutâneas, irritação causada por arranhões e feridas.

Se não for tratada com os devidos cuidados, a pele do idoso pode desenvolver pequenas fissuras ou descamações, que podem causar a perda de mais água da pele, aumentando a desidratação.

Além disso, são uma porta de entrada para bactérias, fungos ou outros irritantes, aumentando o risco de infeções. Portanto, adotar boas práticas nos cuidados com a pele do idoso é essencial para prevenir complicações.

5 Sugestões de cuidados com a pele do idoso

1. Optar por um produto suave e nutritivo na limpeza diária da pele

Lavar a pele com água e sabão continua a ser o método padrão de limpeza. Contudo, este hábito pode causar um aumento no pH da pele, o que pode alterar a flora bacteriana normal, fazendo aumentar a probabilidade de colonização por organismos mais patogénicos.

A limpeza da pele deve, portanto, ser realizada com produtos adaptados e adequados. No banho deve optar-se por produtos com agentes gordos, não alcalinos, de forma a fornecer hidratação à pele seca.

2. Tomar banho com água tépida

A água quente retira os óleos naturais da pele, o que irá aumentar a secura. Pelo que o idoso deve tomar banho com água morna, de forma a evitar essa secura.

3. Secar a pele com uma toalha de algodão macia, sem esfregar

As toalhas ásperas contribuem para debilitar ainda mais a barreira cutânea que já se encontra frágil. Ter este cuidado após o banho, fará toda a diferença para manter a pele do idoso íntegra e saudável.

4. Aplicar hidratante diariamente

Os emolientes aumentam a quantidade de água retida na pele, seja por oclusão (retendo a água e evitando a evaporação), ou puxando ativamente água. Estes desempenham um papel crucial, embora muitas vezes subestimado, na saúde da pele e são a base do tratamento e dos cuidados a ter com a pele do idoso.

5. Aplicar diariamente protetor solar nas áreas expostas

A exposição aos raios solares é uma reconhecida causa do envelhecimento da pele. Assim, a aplicação diária de protetor solar com elevado índice de proteção (UVA e UVB) é uma medida preventiva bastante eficaz.

Os medicamentos como causa da secura na pele dos idosos De forma a adotar os melhores cuidados com a pele do idoso, é essencial perceber se as causas de possíveis queixas como a descamação, fissuras ou secura da pele, são intrínsecas (genéticas e/ou cronológicas) ou extrínsecas (como o fotoenvelhecimento, hábitos nutricionais, tabagismo, entre outros).

A xerose cutânea (termo médico para indicar pele seca) pode ocorrer como consequência de efeitos adversos de medicamentos.

Devido à alta prevalência de comorbilidades, como a diabetes, hipertensão, dislipidemia e outras, os pacientes idosos são habitualmente polimedicados, sendo que numerosos medicamentos têm sido implicados como causa de desconforto cutâneo. Entre eles, medicamentos para a hipertensão, colesterol elevado, medicamentos utilizados em quimioterapia, entre outros.

Portanto, torna-se também vantajosa a avaliação profissional do arsenal terapêutico do utente, de modo a identificar e aconselhar perante a presença de um possível agente causador dos sintomas.

 

Incontinência Urinária na Terceira Idade:

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incontinência urinária é a perda do controle da urina, que pode se manifestar em qualquer idade. Entretanto, a incidência mundial de incontinência  urinária aumenta muito com o avançar da idade, tornando-se um problema muito frequente na população idosa, considerando que mais da metade dos idosos com 80 anos ou mais sofrem desse problema.

Venha dai conhecer os principais benefícios das camas hospitalares para utilizadores!

Causas

O avanço da idade traz consigo alterações em nosso corpo que não provocam a incontinência por si só, mas que podem ajudar no seu aparecimento. A diminuição da mobilidade é um exemplo, uma vez que o idoso possui mais dificuldade de ir ao banheiro e acaba por ter dificuldade de retardar a urina.

A bexiga do idoso também perde algumas propriedades nessa fase, tornando-se frequentemente hiperativa, ou seja, produz urina mais frequentemente. As vontades noturnas também são mais frequentes nessa fase, com mais incidência nos homens do que nas mulheres.

O correto é que os rins não produzam urina durante o sono, mas a idade e a interferência de algumas doenças como, infecções urinárias, insuficiência cardíaca, diabetes, etc., essa situação acaba por ser alterada e os idosos acabam se levantando até três vezes durante a noite.

Por fim, as causas podem ser muitas, mas o problema realmente fica mais grave quando, por vergonha ou medo, o idoso deixa de procurar ajuda médica e da família, se isolando e em muitos casos, entrando em depressão.

Impactos

Além dos impactos diretos na qualidade de vida do idoso, a incontinência urinária pode causar dermatoses genitais, úlceras de pressão, infecções do trato urinário, além de quedas e, consequentemente fraturas, que podem ocorrer na corrida ao WC.

Os tipos de incontinência urinária

Existem inúmeros tipos de incontinência urinária, confira abaixo quais são os principais.

Transitória

A incontinência transitória normalmente é reversível, mas depende muito das causas que estão em seu aparecimento, que comumente encontra-se fora do aparelho urinário. Caso não seja tratada, esse tipo de incontinência pode se tornar definitiva.

As principais causas são: delírios, infecções, vaginite ou uretrite, causas farmacológicas, causas psicológicas, excesso de produção de urina, mobilidade restringida e fecalomas.

Crônica

A incontinência crônica se divide em quatro tipos, que são separadas por suas causas, sendo:

  • Hiperatividade do detrusor

A atividade em excesso do detrusor pode ser encontrada em pelo menos 50% dos idosos que possuem incontinência urinária. As principais queixas são a respeito da imperiosidade miccional, ou seja, a vontade súbita de urinar que os impede de ir rápido ao banheiro.

  • Por esforço

Essa é a causa mais comum nas mulheres, onde ocorre o relaxamento do pavimento pélvico devido aos múltiplos partos e também pelo envelhecimento.

  • Por regurgitação

Esse tipo de incontinência é mais comum durante a noite e atinge cerca de 10% dos idosos. É desenvolvida quando há uma retenção crônica urinária.

  • Funcional 

Esse tipo de incontinência urinária tem por causa as dificuldades crônicas das funções cognitivas ou da mobilidade, interferindo totalmente nos hábitos normais de higiene, onde os idosos enfermos são os mais afetados.

Bem, esses são alguns exemplos que podem ajudar você a identificar este problema, e lembre-se: o melhor é fazer uma avaliação médica regularmente para ver como está sua saúde, a fim de evitar grandes problemas.

Na AudazAjuda, poderá contar com o apoio dos nossos profissionais de saúde, estão sempre disponíveis para ajudar a encontraras melhores soluções para a sua situação especifica. Temos ao seu dispor uma linha de Apoio 24 horas por dia.

 

Quais são os benefícios das camas articuladas para pacientes e cuidadores?

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Quais são os benefícios das camas articuladas para pacientes e cuidadores?

Em ambiente hospitalar ou domiciliário, as camas articuladas são bem mais vantajosas que as camas convencionais que não possuem estrados movíveis que ofereçam diferentes posições.

Venha dai conhecer os principais benefícios das camas hospitalares para utilizadores!

Camas articuladas manuais ou elétricas possuem uma manivela ou comando para alterar as suas posições e dessa forma permitem que o utilizador (com ou sem a ajuda do cuidador) possa mover-se e assim garantir melhorias a nível de saúde e bem-estar, ou pelo menos evitar problemas relacionados com a imobilidade.

  • Conferem independência

Utilizadores com alguma mobilidade, se instalados numa cama articulada elétrica conseguem usar um comando para ajustar a sua posição sem terem de aguardar pelo cuidador.

  • São muito cómodas

Há camas mais confortáveis que outras, sem dúvida, e as camas articuladas são as que figuram no top da comodidade porque se adaptam ao corpo do utilizador ajudando-o a passar longos períodos deitado, sem correr o risco de criar feridas por imobilidade ou ganhar dores por má postura.

  • Facilitam atividades diárias

Numa cama normal, pessoas com mobilidade reduzida ou pacientes idosos, têm de ficar o dia todo deitados, mas em camas articuladas as atividades diárias são possíveis: com o ajustamento da posição da cabeceira (estas camas permitem a elevação do tronco até quase 90º) para toma da medicação ou refeição, para ver televisão ou ler, etc.

  • Protegem contra quedas

Crianças acamadas, pessoas de idade avançada e doentes com Alzheimer correm o risco de cair e sofrer fraturas, pelo que a utilização de camas hospitalares evita que o utilizador se mova e sofra uma queda de forma acidental. Isso porque possuem grades laterais de proteção que além de proporcionarem segurança, dão ao utilizador suporte para subir ou descer da cama.

  • Reduzem o risco de lesões

As camas hospitalares regulam diferentes posições e por isso permitem ao utilizador, permanecer exatamente na posição recomendada pelo médico. Desta forma, não se forçam as articulações e evitam-se riscos de lesões por pressão ou problemas na coluna vertebral.

  • Previnem problemas de costas

Qualquer pessoa – não precisa de estar acamada ou com a sua mobilidade reduzida – pode sofrer de problemas de costas se estiver muitas horas sentada ou de pé ou se levantar cargas pesadas frequentemente, por exemplo, pelo que a utilização de uma cama hospitalar será sempre benéfica para promoção de um descanso de qualidade que, em última analise, vai prevenir que a dor se torne crónica.

  • Reduzem dores

Artrite, dor ciática, dores de costas, dores provocadas por lesões… Esqueça todos estes problemas com a utilização de uma cama articulada que evita a pressão desnecessária sobre as áreas que causam dor.

  • Melhoram a circulação sanguínea

Tendo a conta a possibilidade de alterar e ajustar a cama para posicionar melhor o corpo (neste caso elevar os pés para facilitar a circulação), o utilizador de uma cama articulada consegue aliviar os pontos de pressão e melhorar a circulação sanguínea, o que é particularmente vantajoso para pessoas com problemas de circulação e edemas ou inchaço nas pernas.

  • Promovem um sono de qualidade

Camas hospitalares também melhoram a qualidade do sono porque como são mais confortáveis, evitam que o utilizador acorde muitas vezes durante a noite. Assim, consegue dormir de forma mais profunda, o que garante boa disposição e maior energia mal acorda!

  • Melhoram a respiração

Pelo facto de permitirem a elevação da cabeça e tronco de forma controlada, as camas articuladas são as mais indicadas para pessoas com problemas respiratórios ou problemas de refluxo.

  • Facilitam a higienização

A higienização de pessoas idosas e acamadas numa cama normal é morosa, complicada e nem sempre eficiente. Mas numa cama articulada o trabalho do cuidador é facilitado e o processo de higienização (quer do utilizador quer da cama em si) é mais prático e eficiente.

  • Auxiliam na recuperação

As camas hospitalares auxiliam na recuperação porque melhoram a circulação sanguínea, favorecem a respiração e a qualidade de sono, evitam dores e permitem que o utilizador fique exatamente na posição recomendada pelo médico.

  • Permitem que o paciente recupere em casa

Embora nalguns casos o internamento hospitalar seja inevitável, noutros os pacientes podem fazer a sua recuperação em casa junto dos seus, se tiverem uma cama hospitalar adequada às suas necessidades e melhorias físicas ou pelo menos indicada para manter o quadro de saúde.

 

Benefícios das camas articuladas para cuidadores

As camas articuladas também trazem ganhos para os cuidadores, seja em casa, no hospital, no lar ou em qualquer outra unidade de cuidados de saúde, pelo que o convidamos a conhecer agora os principais benefícios das camas hospitalares para cuidadores.

  • Facilitam o trabalho do cuidador

Quer as camas articuladas manuais quer as camas articuladas elétricas favorecem o trabalho do cuidador porque permitem-lhe elevar ou descer a cabeceira ou pés da cama, sem grande esforço. Naturalmente que nos modelos de cama articulada manual o cuidador tem de fazer algum esforço para usar a manivela, mas em todos os outros modelos de cama articulada elétrica só tem de pressionar um botão no comando… e a cama fica na posição correta! Isso agiliza os tratamentos e evita esforços no momento de pegar, elevar ou deitar o paciente.

  • Evitam dores nas costas

Como são extremamente ergonómicas, as camas hospitalares permitem que o cuidador faça um ajustamento para a sua estatura e assim previnem dores de costas oriundas da repetição de tarefas relacionadas com tratamentos e higiene do paciente, por exemplo.

  • Favorecem o atendimento de uma equipa multidisciplinar

Uma cama articula é um verdadeiro diferencial na qualidade de tratamento porque permite o atendimento de uma equipa multidisciplinar, a começar pelo cuidador, a passar pelo médico e a terminar no fisioterapeuta!

  • Agilizam a mudança 

Já reparou que as camas hospitalares têm rodas? Precisamente por isso permitem a mudança de uma zona para outra sem esforço, facilitando e agilizando o trabalho do cuidador.

 

Frio: Manter os idosos seguros?!

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Frio: Manter os idosos seguros?!

A maior parte das pessoas sente frio de vez em quando, principalmente no inverno. Mas o que você pode não saber é que estar muito frio pode realmente  provocar problemas de saúde.

Isto é ainda mais válido para a população idosa, que perde calor corporal de forma extremamente rápida; à medida a que envelhecemos, este processo torna-se cada vez mais depressa. As mudanças que ocorrem no nosso corpo com o envelhecimento podem até dificultar a identificação da sensação de frio, o que pode ser um problema grave.

Um resfriado pode tornar-se numa complicação de saúde antes que o idoso sequer se aperceba –  é a chamada hipotermia. No contexto em que vivemos, de  pandemia pela COVID-19, evitar idas ao hospital é ainda mais necessário.

O que é a hipotermia?

Este é o processo em que a temperatura corporal atinge níveis muito baixos. Para os mais velhos, ter menos de 35 o  pode acarretar outras complicações como ataques cardíacos, danos ao nível do fígado e dos rins, entre outros.

Andar na rua nos dias mais gélidos, como aqueles que agora vivemos em que a neve e geada são bem visíveis, ou ter a casa excessivamente fria pode levar a episódios de hipotermia.

Mantenha sempre os idosos a seu cuidado longe de locais com baixas temperaturas e não deixe de prestar atenção ao termómetro. Assim poderá evitar entrar num estado de hipotermia.

Mantenha a casa quente

Viver num espaço frio pode causar este problema. Além de poder utilizar aquecedores, ar condicionado ou outros equipamentos de climatização, além de lareiras ou salamandras, usar roupas quentes é também muito importante.

Preste especial atenção aos seniores com problemas prévios de saúde. Feche bem as portas e tente minimizar ao máximo as correntes de ar frias que podem advir de brechas nas janelas. Tente manter uma temperatura constante entre os 20 0  e os 23 0 .

Para os idosos que vivem sozinhos, pode ser uma dificuldade acrescida notar se está demasiado frio – tal como já referimos, a hipotermia pode surgir sem que a pessoa se aperceba, sentido apenas tonturas, sonolência ou alguma confusão mental.

Para evitar gastos de energia e manter o ambiente acolhedor, feche a porta de todas as divisões que não estiverem a ser usadas. Pode utilizar sacos de areia ou toalhas enroladas junto à soleira das portas para evitar a entrada de ar frio.

Certifique-se de que não está a perder calor através das janelas; para evitar essa situação, pode manter as cortinas e os estores sempre fechados.

O que vestir e o que comer

As roupas devem ser adequadas à época do ano em que estamos, por isso devem ser quentes, mesmo estando dentro de casa se estiver frio. Pode sempre usar cobertores ou mantas, meias e chinelos de inverno.

Durante o sono, os cuidados não devem ser descurados. É muito importante usar calças e camisolas de pijama compridas, meias de materiais quentes como lã, colocar mais cobertores ou lençóis mais quentes.

Comer de forma adequada também é de extrema relevância. Manter um peso saudável ajuda a manter uma temperatura corporal estável – devido à gordura, que ajuda o corpo a manter-se quente.

Beber bastante água e evitar as bebidas alcoólicas é a regra que se deve manter todo o ano e não apenas nos meses mais frios! O álcool pode até levar a uma diminuição da temperatura do corpo.

Se está numa situação de solidão ou conhece algum idoso que viva sozinho, é importante garantir que há sempre alguém disponível para se certificar de que está tudo bem. Peça ajuda a familiares, amigos, vizinhos ou até às autoridades – o Programa Apoio 65, da GNR, identifica idosos isolados e apoia-os.

Por último e muito importante: tenha muito cuidado com os aquecedores dentro de casa. Apesar de serem uma ótima ajuda, é muito importante desligar qualquer aparelho eletrónico ou a gás e apagar lareiras, braseiros ou salamandras antes de dormir – além de evitar curto-circuitos e potenciais incêndios, também se pode evitar intoxicações por monóxido de carbono.

Veja também estas dicas:

  • Use roupa por camadas (duas ou três camisolas e um casaco, meias-calças e calças por cima. Esta é a melhor forma de se manter quente, devido ao ar que circula entre as mesmas.
  • Proteger a cabeça e o pescoço é o primeiro passo para manter a temperatura corporal.
  • Se estiver a nevar ou a chover, use um casaco impermeável.
  • Caso molhe a sua roupa, troque-a assim que possível por peças limpas e secas.

Doenças, medicamentos e o tempo mais frio

Algumas doenças associadas podem impedir que o corpo mantenha uma temperatura estável.

Distúrbios da tiroide, diabetes, Parkinson e artrite são alguns dos problemas que podem contribuir para isto, mas também a perda de memória – pois pode levar a que a pessoa saia para a rua sem a roupa adequada.

Fale sempre com o seu médico sobre estas e outras doenças, de modo a prevenir a hipotermia.

Tomar determinados medicamentos e não ter uma vida ativa também pode alterar a temperatura corporal. Fale sempre com o seu profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento!

Para ter a certeza, pode também perguntar-lhe acerca de:

  • sinais de hipotermia, no seu caso ou da pessoa que tem a seu cuidado, a que se deve prestar atenção;
  • doenças pré-existentes e toma de medicação que contribuam para uma baixa temperatura corporal;
  • formas de manter uma atividade física mesmo quando está frio na rua.

Os sinais de alerta

Por vezes, torna-se difícil dizer se uma pessoa está efetivamente a sofrer de hipotermia. É por isso muito relevante procurar pistas que o consigam confirmar. A casa está demasiado fria? A pessoa está vestida de acordo com a estação mais fria do ano em Portugal? Nota que o falar está mais lento, até arrastado, ou que a pessoa está a ter dificuldade em manter-se equilibrada?

Pode fazer estas perguntas a si mesmo ou mesma e pedir ajuda a tempo! Não se esqueça que esta afeção pode causar confusão mental – daí a importância de se manter em contacto com amigos, familiares ou vizinhos.

Em regra, os primeiros sinais de hipotermia são:

  • mãos e pés frios;
  • cara inchada;
  • palidez geral;
  • tremores (mas não em todos os casos);
  • falar arrastado ou mais lento que o normal;
  • sonolência;
  • sentimento de raiva ou confusão.

Sinais avançados:

  • movimentos lentos, dificuldades de locomoção, cambalear;
  • braços rígidos ou com espasmos, bem como nas pernas;
  • batimento cardíaco baixo;
  • respiração lenta;
  • desmaios ou perda de consciência.

Ligue para o 112 se estiver ou estiver com alguém que apresente estes sinais!

Depois de telefonar, pode fazer o seguinte:

  • Mova a pessoa com cuidado para um local mais quente.
  • Embrulhe a pessoa num cobertor quente, toalhas ou casacos. Até a sua temperatura corporal é uma ajuda.
  • Ofereça uma bebida quente à pessoa, mas evite álcool e a cafeína.
  • Não esfregue os braços ou as mãos da pessoa!
  • Não arrisque: não dê banho à pessoa em hipotermia.
  • Não utilize cobertores ou toalhas elétricas.
  • Ida às urgências e tratamento.

Nos centros de emergência, os profissionais de saúde podem utilizar um aparelho específico para medir temperaturas corporais baixas. O aquecimento pode ser feito de dentro para fora, com a administração de fluidos através de um procedimento intravenoso. A recuperação depende de quanto tempo esteve o paciente exposto ao frio e a sua condição geral de saúde.

 

Dor no cóccix o que é?

coccix

Dor no cóccix o que é?

A dor no cóccix, é um problema que atinge o osso do cóccix, que é um pequeno osso, o último da coluna vertebral, articulado ao sacro formando a articulação sacro-coccígea.

Possui vários ligamentos, responsáveis por manter a sua posição e também músculos que ajudam na sua mobilidade e que o relacionam com o esfíncter anal e bexiga.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Dor e dificuldade ao sentar, levantar ou deitar de barriga para cima
  • Inchaço, calor e vermelhidão na região
  • Se houver infeção, como no caso do quisto pilonidal, pode haver a presença de pus, podendo até irradiar a dor para os membros inferiores.
  • Evacuar pode ser muito desconfortável, uma vez que força os ossos da região pélvica
  • Dor e dificuldade em andar porque cada passo dado pode fazer a dor latejar e pressionar o cóccix

Tratamentos:

– Os tratamentos de fisioterapia podem ajudar a diminuir a dor e a inflamação do cóccix, a relaxar, a melhorar a força muscular e a flexibilidade.

– As compressas de gelo podem dar uma ajuda importante no período de recuperação devido ao seu efeito anti-inflamatório e de alívio da dor. Podem ser  aplicadas 3 a 5 vezes por dia, durante 20 minutos.

As compressas ou bolsa de água quente também podem ser utilizadas como medida para ajudar a aliviar a dor. O fisioterapeuta pode recomendar o contraste  entre a aplicação local de compressas de gelo seguida da quente.

– A acupuntura, devido a seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, pode ser usada no alívio das dores coccígeas.

Existem várias almofadas ou assentos ortopédicos que podem ajudar a aliviar a dor no cóccix. A escolha da almofada deve ser orientada por um profissional de saúde como o médico, enfermeirofisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou ortoprotésico que vai avaliar as características do utilizador e recomendar a melhor almofada, que para além de aliviar a pressão na região do cóccix deve proporcionar um melhor posicionamento e postura na posição de sentado.

Em situações mais graves de doentes com dor crónica no cóccix pode ser recomendado o uso de um colchão ortopédico que ajude a aliviar a dor e a pressão da região sacro-coccigea proporcionando o melhor posicionamento e conforto quando o doente estiver deitado na cama.

Medicação

O médico poderá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para a dor no cóccix. Em situações em que exista infeção poderá também ser prescrito antibiótico. Nunca recorra à auto-medicação.

Cirurgia

Em casos, como lesões graves ou quisto pilonidal, pode ser necessária cirurgia para solucionar a dor no cóccix.

Os Auxiliares à mobilidade!

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Os Auxiliares à mobilidade!

Os dispositivos auxiliares à mobilidade são concebidos para ajudar as pessoas que têm problemas em
deslocar-se e ter maior liberdade e independência.

Normalmente, as pessoas com deficiências ou os idosos que correm risco acrescido de cair, muitas vezes
escolhem utilizar ajudas de mobilidade.

Estes dispositivos proporcionam vários benefícios a quem os utiliza, incluindo maior independência,
redução do nível de dor, maior confiança e autoestima.

Existe uma grande diversidade de dispositivos de mobilidade para satisfazer as necessidades especificas
de cada pessoa, como bengalas  , muletas,  andarilhoscadeiras de rodas , scooters e elevadores de escadas,  entre outros.

Muitos idosos utilizam um andarilho desdobrável para os ajudar a moverem-se de forma mais segura e
independente. Mas aprender a utilizar corretamente um andarilho requer alguma prática, dado que os
movimentos nem sempre são intuitivos.

O mesmo se aplica a outros auxiliares de mobilidade. Mais importante ainda, a utilização incorreta de
um andarilho ou de um auxiliar de marcha pode de facto aumentar o risco de queda ou as dores no
corpo.

É necessário ajustar o aparelho à altura correta, como caminhar usando o aparelho, como sentar e ficar
de pé em segurança com o dispositivo, e partilhar a segurança geral, o que faz e o que não faz. A
utilização correta de um dispositivo exigirá sempre alguma prática.

Por exemplo, saber usar corretamente uma bengala não é tão óbvio como parece. Muitos idosos usam
bengalas para melhorar o equilíbrio, obter apoio e reduzir o seu risco de quedas.

Mas usar uma bengala incorretamente pode causar complicações e aumentar o risco de queda. A
utilização da técnica correta mantém o idoso seguro e ajuda-o a obter o máximo benefício da sua
bengala.

As instruções do médico, enfermeira ou fisioterapeuta  podem ser também uma grande ajuda para mostrar ao
idoso a melhor forma de usar os dispositivos.

Muitas pessoas idosas usam os seus móveis para se agarrarem quando andam em casa. Agarram-se ao
sofá ou à bancada, ou mesmo às paredes.

Como estão em casa, sabem onde tudo está, e isso faz com que se sintam mais seguros. No entanto,
quando saem de casa, podem encontrar mais desafios porque não sabem onde as coisas estão para se
agarrarem e para se equilibrarem, arriscando-se assim a cair e a magoarem-se.

Por vezes, os idosos também arrastam os pés, o que pode facilmente provocar quedas. Também podem
caminhar de forma diferente a coxear ou favorecendo um dos lados do corpo.

Mesmo que possam caminhar sem cair, correm o risco de causar desequilíbrios musculares, e isso pode
fazer com que surjam dores no corpo.

Desta forma, os dispositivos auxiliares à marcha, podem ser uma ajuda muito importante e saber utilizá-
los é fundamental.

 

Quedas?

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Quedas?

À medida que as pessoas envelhecem, perdem normalmente equilíbrio, força, mobilidade e
flexibilidade, o que aumenta o risco de quedas.

As mudanças físicas graduais do envelhecimento contribuem para um maior risco de queda
para os mais velhos.

Depois de um idoso cair uma vez, a probabilidade de cair novamente duplica, o que significa
que há mais de 50% de probabilidade de uma segunda queda.

Esta situação é preocupante porque as quedas são uma das principais causas de perda de
independência e capacidade para os idosos.

É por isso que é importante que as pessoas mais velhas façam regularmente exercícios que se
concentrem na melhoria destas áreas funcionais. O mais importante é que o idoso não caia
nem se magoe enquanto se exercita.

O mais importante é que o idoso possa fazer exercícios que ajudam a sua saúde, mas de uma
forma segura e o mais confortável possível.

Nos idosos, as quedas causam tipicamente fraturas na anca e lesões na cabeça. São também a
principal causa de morte por lesão, muitas vezes por traumatismo craniano.

Mesmo que uma lesão não seja fatal, as quedas têm graves consequências a longo prazo para
os idosos porque os seus corpos normalmente não são capazes de recuperar totalmente.

Incentivar o exercício seguro e regular para construir força, equilíbrio e flexibilidade, fazer
check-ups regulares com o médico e oftalmologista para detetar problemas precocemente,
são outras medidas importantes.

Além disso, utilizar corretamente andarilhos e bengalas devidamente equipados, usar sapatos e chinelos confortáveis de apoio e
devidamente equipados com sola antiderrapante, é fundamental.

Por tudo isto é muito importante que os idosos façam exercício regularmente para reduzir o
risco de queda. Os exercícios simples em casa aumentam o equilíbrio e a força para os
movimentos que o idoso necessita para as atividades diárias.

Estas atividades físicas podem ser facilmente realizadas em casa utilizando objetos domésticos
como mesas e cadeiras para apoio ou apenas o corpo.

Deve-se também garantir que a pessoa idosa é suficientemente estável e forte para lidar com
os exercícios antes de iniciar esta rotina regularmente.

O objetivo principal é providenciar a segurança necessária para que o idoso se possa exercitar à
vontade e alcance o bem-estar que necessita.

Juntos Valorizamos a Vida!