Frio: Manter os idosos seguros?!

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Frio: Manter os idosos seguros?!

A maior parte das pessoas sente frio de vez em quando, principalmente no inverno. Mas o que você pode não saber é que estar muito frio pode realmente  provocar problemas de saúde.

Isto é ainda mais válido para a população idosa, que perde calor corporal de forma extremamente rápida; à medida a que envelhecemos, este processo torna-se cada vez mais depressa. As mudanças que ocorrem no nosso corpo com o envelhecimento podem até dificultar a identificação da sensação de frio, o que pode ser um problema grave.

Um resfriado pode tornar-se numa complicação de saúde antes que o idoso sequer se aperceba –  é a chamada hipotermia. No contexto em que vivemos, de  pandemia pela COVID-19, evitar idas ao hospital é ainda mais necessário.

O que é a hipotermia?

Este é o processo em que a temperatura corporal atinge níveis muito baixos. Para os mais velhos, ter menos de 35 o  pode acarretar outras complicações como ataques cardíacos, danos ao nível do fígado e dos rins, entre outros.

Andar na rua nos dias mais gélidos, como aqueles que agora vivemos em que a neve e geada são bem visíveis, ou ter a casa excessivamente fria pode levar a episódios de hipotermia.

Mantenha sempre os idosos a seu cuidado longe de locais com baixas temperaturas e não deixe de prestar atenção ao termómetro. Assim poderá evitar entrar num estado de hipotermia.

Mantenha a casa quente

Viver num espaço frio pode causar este problema. Além de poder utilizar aquecedores, ar condicionado ou outros equipamentos de climatização, além de lareiras ou salamandras, usar roupas quentes é também muito importante.

Preste especial atenção aos seniores com problemas prévios de saúde. Feche bem as portas e tente minimizar ao máximo as correntes de ar frias que podem advir de brechas nas janelas. Tente manter uma temperatura constante entre os 20 0  e os 23 0 .

Para os idosos que vivem sozinhos, pode ser uma dificuldade acrescida notar se está demasiado frio – tal como já referimos, a hipotermia pode surgir sem que a pessoa se aperceba, sentido apenas tonturas, sonolência ou alguma confusão mental.

Para evitar gastos de energia e manter o ambiente acolhedor, feche a porta de todas as divisões que não estiverem a ser usadas. Pode utilizar sacos de areia ou toalhas enroladas junto à soleira das portas para evitar a entrada de ar frio.

Certifique-se de que não está a perder calor através das janelas; para evitar essa situação, pode manter as cortinas e os estores sempre fechados.

O que vestir e o que comer

As roupas devem ser adequadas à época do ano em que estamos, por isso devem ser quentes, mesmo estando dentro de casa se estiver frio. Pode sempre usar cobertores ou mantas, meias e chinelos de inverno.

Durante o sono, os cuidados não devem ser descurados. É muito importante usar calças e camisolas de pijama compridas, meias de materiais quentes como lã, colocar mais cobertores ou lençóis mais quentes.

Comer de forma adequada também é de extrema relevância. Manter um peso saudável ajuda a manter uma temperatura corporal estável – devido à gordura, que ajuda o corpo a manter-se quente.

Beber bastante água e evitar as bebidas alcoólicas é a regra que se deve manter todo o ano e não apenas nos meses mais frios! O álcool pode até levar a uma diminuição da temperatura do corpo.

Se está numa situação de solidão ou conhece algum idoso que viva sozinho, é importante garantir que há sempre alguém disponível para se certificar de que está tudo bem. Peça ajuda a familiares, amigos, vizinhos ou até às autoridades – o Programa Apoio 65, da GNR, identifica idosos isolados e apoia-os.

Por último e muito importante: tenha muito cuidado com os aquecedores dentro de casa. Apesar de serem uma ótima ajuda, é muito importante desligar qualquer aparelho eletrónico ou a gás e apagar lareiras, braseiros ou salamandras antes de dormir – além de evitar curto-circuitos e potenciais incêndios, também se pode evitar intoxicações por monóxido de carbono.

Veja também estas dicas:

  • Use roupa por camadas (duas ou três camisolas e um casaco, meias-calças e calças por cima. Esta é a melhor forma de se manter quente, devido ao ar que circula entre as mesmas.
  • Proteger a cabeça e o pescoço é o primeiro passo para manter a temperatura corporal.
  • Se estiver a nevar ou a chover, use um casaco impermeável.
  • Caso molhe a sua roupa, troque-a assim que possível por peças limpas e secas.

Doenças, medicamentos e o tempo mais frio

Algumas doenças associadas podem impedir que o corpo mantenha uma temperatura estável.

Distúrbios da tiroide, diabetes, Parkinson e artrite são alguns dos problemas que podem contribuir para isto, mas também a perda de memória – pois pode levar a que a pessoa saia para a rua sem a roupa adequada.

Fale sempre com o seu médico sobre estas e outras doenças, de modo a prevenir a hipotermia.

Tomar determinados medicamentos e não ter uma vida ativa também pode alterar a temperatura corporal. Fale sempre com o seu profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento!

Para ter a certeza, pode também perguntar-lhe acerca de:

  • sinais de hipotermia, no seu caso ou da pessoa que tem a seu cuidado, a que se deve prestar atenção;
  • doenças pré-existentes e toma de medicação que contribuam para uma baixa temperatura corporal;
  • formas de manter uma atividade física mesmo quando está frio na rua.

Os sinais de alerta

Por vezes, torna-se difícil dizer se uma pessoa está efetivamente a sofrer de hipotermia. É por isso muito relevante procurar pistas que o consigam confirmar. A casa está demasiado fria? A pessoa está vestida de acordo com a estação mais fria do ano em Portugal? Nota que o falar está mais lento, até arrastado, ou que a pessoa está a ter dificuldade em manter-se equilibrada?

Pode fazer estas perguntas a si mesmo ou mesma e pedir ajuda a tempo! Não se esqueça que esta afeção pode causar confusão mental – daí a importância de se manter em contacto com amigos, familiares ou vizinhos.

Em regra, os primeiros sinais de hipotermia são:

  • mãos e pés frios;
  • cara inchada;
  • palidez geral;
  • tremores (mas não em todos os casos);
  • falar arrastado ou mais lento que o normal;
  • sonolência;
  • sentimento de raiva ou confusão.

Sinais avançados:

  • movimentos lentos, dificuldades de locomoção, cambalear;
  • braços rígidos ou com espasmos, bem como nas pernas;
  • batimento cardíaco baixo;
  • respiração lenta;
  • desmaios ou perda de consciência.

Ligue para o 112 se estiver ou estiver com alguém que apresente estes sinais!

Depois de telefonar, pode fazer o seguinte:

  • Mova a pessoa com cuidado para um local mais quente.
  • Embrulhe a pessoa num cobertor quente, toalhas ou casacos. Até a sua temperatura corporal é uma ajuda.
  • Ofereça uma bebida quente à pessoa, mas evite álcool e a cafeína.
  • Não esfregue os braços ou as mãos da pessoa!
  • Não arrisque: não dê banho à pessoa em hipotermia.
  • Não utilize cobertores ou toalhas elétricas.
  • Ida às urgências e tratamento.

Nos centros de emergência, os profissionais de saúde podem utilizar um aparelho específico para medir temperaturas corporais baixas. O aquecimento pode ser feito de dentro para fora, com a administração de fluidos através de um procedimento intravenoso. A recuperação depende de quanto tempo esteve o paciente exposto ao frio e a sua condição geral de saúde.

 

Dor no cóccix o que é?

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Dor no cóccix o que é?

A dor no cóccix, é um problema que atinge o osso do cóccix, que é um pequeno osso, o último da coluna vertebral, articulado ao sacro formando a articulação sacro-coccígea.

Possui vários ligamentos, responsáveis por manter a sua posição e também músculos que ajudam na sua mobilidade e que o relacionam com o esfíncter anal e bexiga.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Dor e dificuldade ao sentar, levantar ou deitar de barriga para cima
  • Inchaço, calor e vermelhidão na região
  • Se houver infeção, como no caso do quisto pilonidal, pode haver a presença de pus, podendo até irradiar a dor para os membros inferiores.
  • Evacuar pode ser muito desconfortável, uma vez que força os ossos da região pélvica
  • Dor e dificuldade em andar porque cada passo dado pode fazer a dor latejar e pressionar o cóccix

Tratamentos:

– Os tratamentos de fisioterapia podem ajudar a diminuir a dor e a inflamação do cóccix, a relaxar, a melhorar a força muscular e a flexibilidade.

– As compressas de gelo podem dar uma ajuda importante no período de recuperação devido ao seu efeito anti-inflamatório e de alívio da dor. Podem ser  aplicadas 3 a 5 vezes por dia, durante 20 minutos.

As compressas ou bolsa de água quente também podem ser utilizadas como medida para ajudar a aliviar a dor. O fisioterapeuta pode recomendar o contraste  entre a aplicação local de compressas de gelo seguida da quente.

– A acupuntura, devido a seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, pode ser usada no alívio das dores coccígeas.

Existem várias almofadas ou assentos ortopédicos que podem ajudar a aliviar a dor no cóccix. A escolha da almofada deve ser orientada por um profissional de saúde como o médico, enfermeirofisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou ortoprotésico que vai avaliar as características do utilizador e recomendar a melhor almofada, que para além de aliviar a pressão na região do cóccix deve proporcionar um melhor posicionamento e postura na posição de sentado.

Em situações mais graves de doentes com dor crónica no cóccix pode ser recomendado o uso de um colchão ortopédico que ajude a aliviar a dor e a pressão da região sacro-coccigea proporcionando o melhor posicionamento e conforto quando o doente estiver deitado na cama.

Medicação

O médico poderá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para a dor no cóccix. Em situações em que exista infeção poderá também ser prescrito antibiótico. Nunca recorra à auto-medicação.

Cirurgia

Em casos, como lesões graves ou quisto pilonidal, pode ser necessária cirurgia para solucionar a dor no cóccix.

Os Auxiliares à mobilidade!

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Os Auxiliares à mobilidade!

Os dispositivos auxiliares à mobilidade são concebidos para ajudar as pessoas que têm problemas em
deslocar-se e ter maior liberdade e independência.

Normalmente, as pessoas com deficiências ou os idosos que correm risco acrescido de cair, muitas vezes
escolhem utilizar ajudas de mobilidade.

Estes dispositivos proporcionam vários benefícios a quem os utiliza, incluindo maior independência,
redução do nível de dor, maior confiança e autoestima.

Existe uma grande diversidade de dispositivos de mobilidade para satisfazer as necessidades especificas
de cada pessoa, como bengalas  , muletas,  andarilhoscadeiras de rodas , scooters e elevadores de escadas,  entre outros.

Muitos idosos utilizam um andarilho desdobrável para os ajudar a moverem-se de forma mais segura e
independente. Mas aprender a utilizar corretamente um andarilho requer alguma prática, dado que os
movimentos nem sempre são intuitivos.

O mesmo se aplica a outros auxiliares de mobilidade. Mais importante ainda, a utilização incorreta de
um andarilho ou de um auxiliar de marcha pode de facto aumentar o risco de queda ou as dores no
corpo.

É necessário ajustar o aparelho à altura correta, como caminhar usando o aparelho, como sentar e ficar
de pé em segurança com o dispositivo, e partilhar a segurança geral, o que faz e o que não faz. A
utilização correta de um dispositivo exigirá sempre alguma prática.

Por exemplo, saber usar corretamente uma bengala não é tão óbvio como parece. Muitos idosos usam
bengalas para melhorar o equilíbrio, obter apoio e reduzir o seu risco de quedas.

Mas usar uma bengala incorretamente pode causar complicações e aumentar o risco de queda. A
utilização da técnica correta mantém o idoso seguro e ajuda-o a obter o máximo benefício da sua
bengala.

As instruções do médico, enfermeira ou fisioterapeuta  podem ser também uma grande ajuda para mostrar ao
idoso a melhor forma de usar os dispositivos.

Muitas pessoas idosas usam os seus móveis para se agarrarem quando andam em casa. Agarram-se ao
sofá ou à bancada, ou mesmo às paredes.

Como estão em casa, sabem onde tudo está, e isso faz com que se sintam mais seguros. No entanto,
quando saem de casa, podem encontrar mais desafios porque não sabem onde as coisas estão para se
agarrarem e para se equilibrarem, arriscando-se assim a cair e a magoarem-se.

Por vezes, os idosos também arrastam os pés, o que pode facilmente provocar quedas. Também podem
caminhar de forma diferente a coxear ou favorecendo um dos lados do corpo.

Mesmo que possam caminhar sem cair, correm o risco de causar desequilíbrios musculares, e isso pode
fazer com que surjam dores no corpo.

Desta forma, os dispositivos auxiliares à marcha, podem ser uma ajuda muito importante e saber utilizá-
los é fundamental.

 

Sinais de Stress nos Idosos ?! Como minimizar?

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Quais são os sinais precoces de stress nos idosos?

Por vezes o stress passa despercebido simplesmente porque tendemos a estar habituados a
esta forma de estar. É uma condição familiar, e em muitas ocasiões parece inevitável.

Mas quando podemos ver o stress como um processo evolutivo e compreender que o stress
não tem de estar sob controlo, podemos tomar medidas e ajudar os idosos a fazê-lo também.

Quando também nos familiarizarmos com um estado de relaxamento e presença a cada
momento, os momentos de stress tornar-se-ão mais percetíveis e será necessária uma atenção
proactiva para o problema.

Os cuidadores, poderão observar as formas de estar de um idoso de dia para dia e anotar
quaisquer mudanças. Ao tomar nota do seu bem-estar e comportamentos gerais é importante
prestar particular atenção a fatores específicos.

Estes são alguns exemplos a que se deve estar atento:

  • Mudanças nos hábitos alimentares
  • Mudanças de humor
  • Maior irritabilidade
  • Ansiedade
  • Tristeza
  • Indiferença
  • Euforia ou excesso de atividade incomum
  • Dificuldades com a memória a curto prazo
  • Dificuldades de concentração
  • Padrões pouco usuais de julgamento
  • Retirada e isolamento
  • Menos atenção à higiene pessoal e autocuidado
  • Dores de cabeça de tensão
  • Mais dores do que o habitual e dores no corpo em geral
  • Doença frequente
  • Ganho ou perda de peso
  • Dificuldades em dormir
  • Baixa energia
  • Fadiga

Como se pode ajudar a minimizar o stress para os idosos?

Tal como com outras experiências emocionais poderosas, o stress pode por vezes parecer
tomar o lugar principal e estar no controlo de tudo.

Ajudar o idoso a afastar-se e olhar para a experiência de stress como algo que vai passar em
vez de ficar preso no seu interior, pode ajudar o stress a ser ultrapassado e dominado.

O primeiro passo é aceitar e reconhecer que o stress é uma parte natural da vida.

Depois é conhecer os fatores de stress e como são esses sinais de stress para o idoso, porque o
que é stressante para uma pessoa não é necessariamente stressante para outra.

Saber como são os sinais de stress e onde eles ocorrem no corpo pode ser extremamente útil.
Pode ser uma tensão nas costas ou pescoço ou uma perturbação no estômago.

Sentir os músculos do rosto tenso ou os dentes a apertar, são outros exemplos. Reconhecer
a sensação e onde ela se encontra no corpo permite trabalhar essa mesma sensação no
sentido de a desanuviar.

Outro componente importante é identificar o que causou o stress. Reconhecer os estímulos e
as respostas emocionais, comportamentais e físicas que o idoso tem ao stress é crucial.

Só então se poderá tomar medidas e fazer alterações para mitigar o stress. Haverá sempre
alguma forma de stress nas nossas vidas, mas o objetivo é mantê-lo controlável.

Finalmente, quando se trata da prevenção, pode ser diferente para todos os idosos. Para
alguns, pode significar dormir mais, fazer exercício físico regular ou tomar vitaminas, enquanto
outros podem beneficiar da reflexão, atenção e aceitação.

Não importa como ou o que se opte por fazer para mitigar o stress, a prevenção diária é
fundamental. Identificar as fontes de stress pode ser incrivelmente útil, uma vez que
transforma esta experiência, de outro modo esmagadora, numa relação de causa e efeito mais
tangível.

Orientar os idosos para verem que a tomada de medidas em torno das suas causas de stress
pode ser um método direto de dissolução do próprio stress.

Uma maior consciencialização e a utilização de técnicas de relaxamento podem na realidade
tornar-se partes significativas das capacidades de um idoso para alívio do stress e melhor
qualidade de vida em geral.

A criação de rotinas diárias para praticar o relaxamento em conjunto com familiares ou
cuidadores é uma ótima forma de reiniciar o processo do stress e de como lidar com ele.

Isto pode envolver uma rotina suave de yoga que se pode fazer a partir de uma cadeira, uma
meditação guiada para atrair o foco para o momento presente, ou um diário para ajudar o
idoso a partilhar as suas experiências e sentimentos.

Dar passeios na natureza também pode ser um alívio do stress e ajudar a chamar a atenção
para a positividade à volta.

Quedas?

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Quedas?

À medida que as pessoas envelhecem, perdem normalmente equilíbrio, força, mobilidade e
flexibilidade, o que aumenta o risco de quedas.

As mudanças físicas graduais do envelhecimento contribuem para um maior risco de queda
para os mais velhos.

Depois de um idoso cair uma vez, a probabilidade de cair novamente duplica, o que significa
que há mais de 50% de probabilidade de uma segunda queda.

Esta situação é preocupante porque as quedas são uma das principais causas de perda de
independência e capacidade para os idosos.

É por isso que é importante que as pessoas mais velhas façam regularmente exercícios que se
concentrem na melhoria destas áreas funcionais. O mais importante é que o idoso não caia
nem se magoe enquanto se exercita.

O mais importante é que o idoso possa fazer exercícios que ajudam a sua saúde, mas de uma
forma segura e o mais confortável possível.

Nos idosos, as quedas causam tipicamente fraturas na anca e lesões na cabeça. São também a
principal causa de morte por lesão, muitas vezes por traumatismo craniano.

Mesmo que uma lesão não seja fatal, as quedas têm graves consequências a longo prazo para
os idosos porque os seus corpos normalmente não são capazes de recuperar totalmente.

Incentivar o exercício seguro e regular para construir força, equilíbrio e flexibilidade, fazer
check-ups regulares com o médico e oftalmologista para detetar problemas precocemente,
são outras medidas importantes.

Além disso, utilizar corretamente andarilhos e bengalas devidamente equipados, usar sapatos e chinelos confortáveis de apoio e
devidamente equipados com sola antiderrapante, é fundamental.

Por tudo isto é muito importante que os idosos façam exercício regularmente para reduzir o
risco de queda. Os exercícios simples em casa aumentam o equilíbrio e a força para os
movimentos que o idoso necessita para as atividades diárias.

Estas atividades físicas podem ser facilmente realizadas em casa utilizando objetos domésticos
como mesas e cadeiras para apoio ou apenas o corpo.

Deve-se também garantir que a pessoa idosa é suficientemente estável e forte para lidar com
os exercícios antes de iniciar esta rotina regularmente.

O objetivo principal é providenciar a segurança necessária para que o idoso se possa exercitar à
vontade e alcance o bem-estar que necessita.

Juntos Valorizamos a Vida!

 

Cuidados a ter com um idoso vítima de um AVC

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Neste artigo será abordado o conceito de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e, posteriormente, os cuidados e recomendações a ter para o auxílio dos idosos após sofrerem esta doença. O processo de reabilitação de um idoso depois de um AVC é provavelmente a parte mais fundamental da sua recuperação.

O que é um AVC?

O Acidente Vascular Cerebral é a principal causa de morte em Portugal. Em todo o mundo, é estimado que uma em cada seis pessoas terá um AVC. A cada segundo que passa, uma pessoa sofre esta enfermidade e a cada seis segundos esta doença é responsável pela morte de alguém.

Um AVC ocorre quando uma determinada região do cérebro deixa de receber sangue, provocando uma paralisia total ou parcial dessa área cerebral. Esta doença acontece de um momento para o outro e sem aviso prévio, no entanto os seus sintomas são praticamente imediatos. Dependendo sempre do local afetado no cérebro, o doente pode apresentar diversos tipos de mazelas, entre as quais:

  • Paralisia de um lado do corpo
  • Boca torta
  • Perda da força no braço e/ou na perna
  • Dificuldades na fala
  • Visão dupla
  • Desequilíbrio
  • Desmaio
  • Alterações comportamentais
  • Perda de memória

Existem dois tipos de AVC: Isquémico e Hemorrágico. O primeiro está associado à obstrução de uma artéria ou vaso sanguíneo por um coágulo, que provoca a ausência de oxigénio e de nutrientes no cérebro. Já o segundo acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, devido à alta pressão que é exercida sobre ele, acabando por o sangue se espalhar pela região do cérebro em que se encontra e causar uma hemorragia.

É importante referir que, apesar do AVC Hemorrágico ser o mais letal, cerca de 85% dos AVC que acontecem são do tipo Isquémico. Ao serem deste tipo, é mais provável que exista uma recuperação da doença a 100%.

Os idosos são a faixa etária que corre mais risco de sofrer sequelas desta doença. Para além deste grupo, pessoas diabéticas, hipertensas e que consumam alimentos muito gordurosos e bebidas alcoólicas também aumentam as chances de desenvolver um AVC.

Quando um idoso sofre desta doença, é bastante comum os familiares optarem por um cuidador pessoal para o auxiliarem em todo o processo de recuperação, sendo este composto por várias fases que vão ser abordadas seguidamente.

Cuidados a ter com um idoso vítima de um AVC

A American Stroke Society, associação americana de derrames, apontou alguns cuidados que devem ser tidos em conta por parte dos cuidadores pessoais na recuperação de um AVC no caso dos idosos. Vamos destacar agora algumas dessas recomendações:

  • Os cuidadores devem estar sempre esclarecidos sobre os sintomas que o AVC causou no paciente e o que deve fazer para este conseguir recuperá-los.
  • Reduzir riscos de um novo AVC: De que forma? Através de alimentação saudável, estímulo de atividade física se possível e um uso regular da medicação aconselhada pelo médico.
  • Em caso de queda do paciente, o cuidador deve levá-lo imediatamente às urgências.
  • Medição dos progressos da recuperação do idoso a cada semana.
  • O cuidador deve estar sempre atento às mudanças de humor do idoso. É normal que o paciente sinta tristeza por estar doente e exista o risco de ser desenvolvida uma depressão.

Para além destas recomendações, numa fase inicial, os cuidadores devem ajudar os idosos nas suas tarefas diárias, como escovar os dentes, tomar banho, vestir a roupa e refeições.

Sabemos que cuidar de alguém que sofreu um AVC é uma tarefa complicada e que requer bastante tempo do dia-a-dia de uma pessoa. A Audaz Ajuda conta com uma equipa experiente que o pode auxiliar em todo o processo de recuperação desta doença, de uma forma dedicada e personalizada.


Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.

Fale connosco:

Telefone: 210 936 938
Telemóvel: 936 142 313
E-mail: geral@audazajuda.pt

Benefícios do Apoio Domiciliário a Idosos

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Neste artigo vai ser abordado primeiramente o conceito de Apoio Domiciliário a idosos, sendo depois explicados, de forma detalhada, os diversos benefícios que estão associados a este tipo de cuidado para esta faixa etária.

O Apoio Domiciliário reflete a prestação de cuidados a uma pessoa que se encontra na sua própria casa, mas numa situação de falta de independência física ou mental. Devido a encontrar-se neste estado débil, o idoso não consegue satisfazer as suas necessidades mais básicas, falhando até na realização das tarefas do quotidiano.

Este tipo de cuidados são uma alternativa cada vez mais válida e utilizada nos dias de hoje, permitindo aos idosos envelhecer em segurança num ambiente confortável e familiar. Os profissionais de apoio ao domicílio proporcionam aos idosos cuidados práticos, bem como auxílio no seu espetro emocional e de rotina da vida quotidiana.

Os cuidados prestados neste tipo de apoio são individualizados, ou seja, acabam por variar de um paciente para outro. Cada pessoa tem a sua forma de ser, especificidades próprias e que devem ser compreendidas pelo cuidador, no sentido de lhe proporcionar a melhor experiência possível em todos os aspetos. Antes de passarmos aos verdadeiros benefícios do Apoio Domiciliário, deve ser salientado que este tipo de apoio está diretamente correlacionado com o aumento dos níveis de confiança do idoso, que acaba por se sentir mais confortável e capaz no ambiente da sua própria casa. Este acaba por ser um dos maiores benefícios associados ao Apoio Domiciliário a idosos.

Vamos agora apresentar alguns dos diferentes benefícios do Apoio Domiciliário a idosos:

  • Dedicação dos Profissionais

Ao contrário do que acontece em lares de idosos ou outros estabelecimentos destinados para o mesmo efeito, no Apoio Domiciliário os cuidados são personalizados e orientados apenas para o idoso em questão. Isto faz com que exista, consequentemente, uma maior dedicação e esforço por parte do cuidador na satisfação de necessidades do idoso.

 

  • Eliminação do Stress do idoso

Quando os idosos são tratados na sua própria casa, o fator do stress e da ansiedade deixam praticamente de existir. Isto vai contribuir para que os idosos possam realmente abrir-se com os seus cuidadores, construindo uma relação mais amigável e de maior confiança com os mesmos.

 

  • Supervisão do Quotidiano

Ao optar por este tipo de apoio, o cuidador poderá fazer uma vigilância no dia-a-dia do idoso e, a partir daí, detetar algumas situações que possam ser mais alarmantes como: recusa de comer, perda de peso, perda de memória ou dificuldade no raciocínio.

 

  • Sentimento de Independência

Os prestadores de cuidados poderão ajudar os idosos na manutenção do conforto e na segurança na sua vida no dia-a-dia. Este tipo de apoio vai fazer com que o sentimento de independência do idoso se prolongue por mais tempo e irá contribuir para a continuidade do seu bem-estar a médio ou longo prazo.

 

  • Acompanhamento de familiares e amigos

O Apoio Domiciliário permite as visitas dos familiares e amigos do idoso a qualquer dia e hora. Como sabemos, a pandemia COVID-19 fez com que tivessem de ser redobrados os cuidados na entrada nos lares de idosos, sendo  necessário ter vacinação completa e um teste antigénio negativo para efetuar visitas aos pacientes que se encontram nestes estabelecimentos. No Apoio Domiciliário não existe este tipo de entraves, facilitando-se a visita de familiares e amigos.

 

Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.

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Higiene pessoal em Idosos

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A Higiene pessoal vai diminuindo à medida que a idade de um indivíduo avança. As suas dificuldades vão aumentando, principalmente no que diz respeito ao equilíbrio, na entrada e saída do banho e até para permanecerem de pé junto ao chuveiro. A Higiene torna-se um ótimo benefício na prevenção de doenças e infeções de bactérias ou vírus, por ajudar a manter o corpo do idoso sempre limpo e asseado.

É importante referir também que, independentemente do estado de saúde e idade da pessoa, o indivíduo deve sempre receber cuidados de Higiene pessoal. Este processo tem sempre um papel fundamental na vida dos idosos e torna-se indispensável que o façam o mais frequentemente possível.

A Higiene corporal é outro fator determinante na saúde de um idoso. Após o banho diário, devem ser secadas cuidadosamente todas as regiões do corpo, assim como deve ser utilizado também um creme hidratante para humidificar ao máximo a sua pele. Este tipo de Higiene é altamente recomendada para idosos que apresentem incontinência urinária. No caso de terem este tipo de doenças, é aconselhável a utilização de toalhas humedecidas que facilitem a sua Higiene e ofereçam ao idoso um maior conforto.

Passamos praticamente a nossa vida inteira a cuidar da nossa própria Higiene pessoal. É natural que, quando atingimos a terceira idade, se comecem a perder capacidades do nosso corpo e que, como consequência, deixemos de poder fazer a nossa própria Higiene pessoal, tendo este processo que ser feito por um cuidador. Por estas razões, os idosos sentem-se muitas vezes com pouca autoestima e envergonhados, acabando por se descuidar e resistir a este processo. Torna-se indispensável neste momento a empatia e maior atenção por parte do cuidador, para fazer com que os níveis de autoestima do idoso possam subir e também para que aceite que tratem da sua Higiene pessoal.

A Audaz Ajuda pode ajudá-lo neste processo por vezes tão complicado. No que diz respeito à hidratação da pele dos idosos, a Audaz Ajuda pode ajudá-lo neste sentido, com o Creme Hidratante ATL . Este produto tem uma excelente textura, é fácil de espalhar pelo corpo e tem uma rápida absorção que permite vestir-se logo após a sua aplicação. Já para a incontinência urinária, experimente a Fralda de Adulto INDASLIP, que conta com um revestimento exterior com um toque têxtil, transpirável e de máximo conforto para o idoso, com o objetivo de mitigar da melhor forma possível esta doença.

A Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.

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Importância de um cuidador de idosos personalizado

audaz ajuda Importância de um cuidador de idosos particular

Cada fase da vida exige uma série de cuidados, da infância à terceira idade. E para que os idosos tenham mais qualidade de vida, existem os cuidadores, profissionais capacitados para cuidar de idosos. O cuidador é a pessoa responsável por alguém que não tem autonomia para realizar todas ou algumas das suas atividades diárias. Cuidar de um idoso é muito mais que apenas um ato isolado, na Audaz Ajuda definimos que cuidar é uma atitude. Para cuidar de idosos é preciso haver um conhecimento da pessoa que está a ser cuidada, responsabilidade, e acima de tudo afeto, que é um dos grandes pilares da Audaz Ajuda. Podemos cuidar do seu avô ou pai.

Existem inúmeras vantagens de optar por um cuidador de idosos personalizado. A primeira vantagem está associada ao facto de o cuidador saber exatamente as necessidades do idoso, assim como a maneira de o deixar o mais à vontade e confortável possível. Outra vantagem evidente de contar com este tipo de serviço tem haver com o auxílio imediato do cuidador em casos de emergências, como quedas ou choques por parte do idoso. O cuidador também pode ser bastante útil a administrar as medicações necessárias ao idoso nas horas que estiverem previstas, tirando essa responsabilidade à família. Apesar deste serviço ter todas estas vantagens, nós consideramos que a maior de todas é o sentimento de segurança e bem-estar para a família ao saber que estão a deixar o idoso nas mãos de um cuidador profissional personalizado que vai tratar da melhor forma possível do seu ente querido.

Existem dois tipos de cuidadores de idosos, de distinção bastante fácil: O cuidador formal e o cuidador informal. No caso da Audaz Ajuda, trata-se de um cuidador formal, por ser uma empresa prestadora deste tipo de serviços com uma estrutura preparada para dar resposta aos seus pacientes.

Esta área tem tido um crescimento visível em Portugal. Entre as várias razões que podem estar associadas a este tipo de crescimento, o principal motivo é o facto de um cuidador ser uma opção bastante viável quando os filhos não conseguem cuidar dos pais por falta de disponibilidade e não quererem que os pais vão para um lar de idosos, preferindo um tipo de tratamento mais personalizado e confortável para eles.

A Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objetivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.

Fale connosco:

Telefone: 210 936 938
Telemóvel: 936 142 313
E-mail: geral@audazajuda.pt

Importância do apoio domiciliário a idosos

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O apoio domiciliário a idosos é o conjunto de cuidados prestados por profissionais de saúde ao domicilio a idosos. Muitas pessoas optam pelo apoio domiciliário a idosos, com o principal objetivo de lhes proporcionar uma maior e melhor qualidade de vida.

O apoio domiciliário a idosos exige tempo, dedicação e paciência. Nem sempre a pessoa que precisa de tratamento aceita receber ajuda, por isso é que se torna tão importante deixá-la confortável na sua própria casa. Dentro da sua residência, o idoso está num ambiente mais propício a nutrir boas lembranças, ter o amor e carinho dos seus familiares e a sentir- se mais seguro. O que normalmente acontece é que as pessoas mais próximas não têm disponibilidade e/ou o conhecimento para lidar com as diferentes necessidades do idoso. É neste contexto que ter o apoio profissional se torna uma excelente alternativa.

Enquanto a função dos profissionais em ambiente hospitalar é a manutenção da vida dos idosos, o objetivo do profissional no apoio domiciliário a idosos deve ser trazer conforto e segurança para a família, o que se costuma refletir na sua qualidade de vida.

O apoio domiciliário a idosos está associado à manutenção do idoso, potenciando-lhe o máximo possível de bem-estar físico, psicológico e independência nas atividades do seu dia-a-dia. A finalidade do apoio domiciliário a idosos é mantê-los em casa, dando-lhes um cuidado mais especializado em ambiente familiar, poupando também o idoso de hospitalizações desnecessárias.

Geralmente, o apoio domiciliário a idosos é mais indicado a pessoas com síndromes de imobilidade, como a prevenção de úlceras por pressão, incontinência urinária e problemas de mobilidade. Para ajudar a corrigir este tipo de problemas, veja os nossos produtos Calcanheira Anti Escara, Penso Incontinência INDAS e Bengala Desdobrável.

 


O Serviço de Apoio Domiciliário é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária.

A Audaz Ajuda foi fundada em 2010 por profissionais credenciados na área da Psicologia, Geriatria e Cuidados Continuados. A humanização dos cuidados que prestamos e a qualidade dos serviços é o nosso principal objectivo e temos por missão Valorizar a Vida. Possuidores de alvará da Segurança Social a nível de Cuidados Domiciliários Especializados.

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